Edson X


novembro 05, 2025

 




 Menger-Smith


‘Objetivando o subjetivo, e subjetivando o objetivado’ Carl Menger, Adam Smith





Um produto é um valor objetivo material, e pode ser manuseado, o valor de um quadro, sua mensagem, sua beleza é subjetivo. As mercadorias, artes possuem valores objetivos e subjetivos, umas às outras ao mesmo tempo, e outras separadamente. Porque o quadro como algo material também tem seu valor objetivado:


Qual é o valor do valor objetivo do valor subjetivo, e o valor subjetivo do valor objetivo?


O dinheiro possui um valor puramente subjetivo (‘um papel com números matemáticos’), mas um produto alimentício possui um valor objetivo, pois tenho que tê-lo a todo e qualquer custo, com dinheiro ou sem dinheiro, se não faleço.

Se você jogar centenas de cédulas de dinheiro sobre uma tribo indígena (remota), talvez adquira valor objetivo para uma índia enfeitar sua tenda. Assim, perdendo seu valor subjetivo que nós objetivamos como moeda de troca. Mas se jogarmos quilos de carne de paca, ou peixes nessa mesma tribo, o valor objetivo deles será reconhecido imediatamente pelos os índios dali, que se alimentam desse tipo de alimento.

Mudemos o objeto, se jogamos cadeiras plásticas, quais estes nunca tiveram contato, sub-objetivamente esses índios encontrarão alguma serventia para elas, mesmo que não seja sentar.


Um homem bilionário pode tornar-se mais subjetivo do que o é normalmente, pois ele não tem contato com esse dinheiro concreto, e na era moderna, muito menos, com o advento dos bancos, garantindo a este, segurança e juros. Mas ouve um novo salto, na era da tecnologia, é como se o dinheiro tivesse adquirido um ‘valor metafisico’, no ‘mundo virtual’ ele deixa de existir materialmente, e passasse a negocia-lo virtualmente.


No banco você tem um valor subjetivo, uma quantidade, um número, não mais o dinheiro material objetivo, porque ele não está mais lá, está circulando pelo o mercado, através de empréstimos bancários. Aqui o valor subjetivo emocional se objetiva no valor emocional da confiança. Aqui não há barganha, esta instituição não pode barganhar, para não perder o valor subjetivo da confiança onde se alicerça seu sucesso.


Mas você não havia dito que o dinheiro é ‘valor subjetivo’, sim o é, é um valor reconhecido objetivamente pela a sociedade, o mercado aceita que eu compre um bombom de dez centavos, ou um carro de 10 mil contos, ou um prédio de 10 milhões de contos.


Não preciso de um patrimônio material que corresponda ao valor material do prédio que comprei com o valor subjetivo do dinheiro que aqui foi objetivado como moeda de troca na sociedade. Porque o dinheiro foi sub-objetivado nessa sociedade.


O valor subjetivo do dinheiro faz uma ponte entre eu e o objeto que anseio adquirir: o valor subjetivo e o objetivo também estão interligados por questões psicológicas, ideológicas, emocionais, de conhecimentos...

 Um indivíduo comprou dois carros iguais, logo depois decidiu que iria vender um deles, então ele se lembrou que o de placa ‘x’, foi o que ele conheceu sua esposa, e vendeu o outro. Mesmo tendo comprado e vendido vários carros no decorrer dos anos, sempre manteve aquele com o qual conhecerá sua amada esposa, e o usa, principalmente, quando eles comemoram seu aniversário de casamento. Edson Ecks




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