Temperatura do ninho de tartarugas ajuda a definir sua "inteligência", diz estudo / Terceira Lei, a lei do cérebro e corpo de Edson Ecks 




Terceira lei , a lei do corpo e cérebro 


Fenômenos abstratos desenvolvem fenômenos bio- fisioquimicos biofisioquímicos (emoções, doenças, dormir, ações...), como fenômenos biofisioquímicos desenvolvem fenômenos abstratos (Ler, musica, escrever...):

Tanto o cérebro depende do corpo, como o corpo depende do cérebro e do Universo ao seu redor.


3. Lei do Corpo e Cérebro (Segunda Menção)


Explicação: Esta lei enfatiza a relação bidirecional entre fenômenos abstratos (como emoções, pensamentos, doenças) e fenômenos biofísico-químicos (como a leitura, a música, a escrita, ou processos biológicos). Ou seja, o cérebro afeta o corpo e vice-versa, e ambos são interdependentes do universo ao redor. Há uma circularidade e interdependência entre o abstrato e o concreto, o mental e o físico



Correlações entre a Terceira Lei de Edson Ecks e o Estudo das Tartarugas

A Terceira Lei, "Lei do Corpo e Cérebro", estabelece uma relação bidirecional e interdependente entre fenômenos abstratos (mentais, cognitivos, comportamentais) e fenômenos biofísico-químicos (físicos, biológicos, ambientais). O artigo sobre as tartarugas marinhas ilustra essa lei de forma prática, mostrando como fatores físicos e ambientais afetam o desenvolvimento cognitivo e, vice-versa, como a capacidade cognitiva pode ajudar na adaptação a esses fatores.

1. Fenômenos biofísico-químicos afetam fenômenos abstratos

Essa é a parte mais evidente da correlação. O artigo demonstra como uma variável biofísico-química — a temperatura do ninho — afeta diretamente o desenvolvimento físico e, de forma indireta, a capacidade cognitiva das tartarugas.

Impacto no corpo: Temperaturas mais elevadas causam anomalias físicas, como crescimento mais lento, sucesso de eclosão reduzido e deformidades no escudo. Estes são exemplos de como um fenômeno ambiental (temperatura) afeta o corpo das tartarugas.

Impacto no cérebro (e comportamento): A pesquisa investigou como a temperatura de incubação afeta a capacidade cognitiva e a adaptação. Embora a capacidade de aprendizagem em si não tenha sido significativamente alterada a curto prazo, o estudo sugere que temperaturas extremas podem prejudicar a cognição a longo prazo. Além disso, as anomalias físicas causadas pelo calor podem prejudicar o desempenho na natação e a fuga de predadores, um comportamento essencial para a sobrevivência.

2. Fenômenos abstratos afetam fenômenos biofísico-químicos

A segunda parte da Terceira Lei também se aplica, embora de forma mais sutil. O artigo mostra como as capacidades cognitivas e comportamentais (fenômenos abstratos) das tartarugas são cruciais para sua sobrevivência e adaptação em um ambiente físico em mudança.

Adaptação cognitiva como vantagem de sobrevivência: O estudo mostrou que as tartarugas têm uma "capacidade notável" de se adaptar e aprender a partir de novas informações. Essa flexibilidade comportamental é descrita como uma "vantagem evolutiva crucial" que lhes permite enfrentar os desafios físicos das mudanças climáticas, como a alteração de habitat. Ou seja, a capacidade cognitiva (abstrata) é uma ferramenta essencial para a sobrevivência física (biofísico-química).

A "resiliência" da espécie: A capacidade de suprimir comportamentos aprendidos e se adaptar a novas informações rapidamente é um fenômeno abstrato que diretamente aumenta a chance de sobrevivência e reprodução, ou seja, afeta os processos biológicos e a continuidade da espécie.

3. A interdependência do "Universo ao seu redor"

A lei de Ecks também menciona que o corpo e o cérebro são interdependentes do universo ao seu redor. O estudo das tartarugas é um exemplo perfeito disso.

O ambiente como fator central: O universo ao redor, neste caso, é o ambiente físico — a temperatura da areia do ninho. É o fator externo que desencadeia toda a cadeia de eventos, afetando tanto o desenvolvimento físico quanto a capacidade cognitiva das tartarugas. A saúde e a sobrevivência da espécie dependem totalmente de sua interação com esse ambiente.


Em resumo, o estudo das tartarugas marinhas oferece uma ilustração científica da interconexão descrita na Terceira Lei de Edson Ecks. Ele demonstra como um fator físico e ambiental (a temperatura do ninho) tem consequências diretas no corpo (físicas) e no cérebro (cognitivas) de um organismo. Mais do que isso, mostra como a resposta do cérebro (a capacidade de adaptação) é fundamental para que o organismo sobreviva e prospere no ambiente físico, fechando o ciclo de interdependência entre o abstrato e o concreto.


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Biologia


Temperatura do ninho de tartarugas ajuda a definir sua "inteligência", diz estudo



O aumento da temperatura, os filhotes tem um menor sucesso de eclosão, crescimento mais lento e anomalias no escudo, o que pode prejudicar sua fuga de predadores

Por Tainá Rodrigues

01/10/2025 10h55  Atualizado há uma semana


  

A fileira superior de filhotes de tartaruga-cabeçuda apresenta padrões normais de escamas em suas carapaças, enquanto a fileira inferior mostra filhotes com anomalias nas escamas vertebrais, conforme indicado pelas setas.

A fileira superior de filhotes de tartaruga-cabeçuda apresenta padrões normais de escamas em suas carapaças, enquanto a fileira inferior mostra filhotes com anomalias nas escamas vertebrais, conforme indicado pelas setas. — Foto: Ivana Lezcano, Florida Atlantic University

O aumento da temperatura da areia impacta as tartarugas marinhas, levando a redução da sobrevivência dos filhotes, aumento de deformidades físicas e aumento da produção de fêmeas (distorção proporcional de gênero). Um estudo, publicado na Endangered Species Research, investigou como o calor pode prejudicar a capacidade cognitiva dos filhotes até a fase adulta.



O estudo foi liderado por pesquisadores da Universidade Atlântica, na Flórida. Eles testaram como a temperatura de incubação pode afetar o processo de aprendizagem, adaptação e resolução de problemas nos filhotes de tartaruga-comum (Caretta caretta).


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Durante os verões de 1019 e 2020, a equipe coletou ovos de tartaruga no Condado de Palm Beach. Posteriormente, submeteram os filhotes incubados em duas temperaturas distintas a 31°C e 33°C — que favorecem a produção de fêmeas.


Após 4 semanas do nascimento, as tartarugas foram inicialmente treinadas a associar um padrão monocromático como listras retas ou circulares, que estavam posicionadas na extremidade de um labirinto em Y, com uma recompensa alimentar.


Temperatura do ninho de tartarugas ajuda a definir sua "inteligência", diz estudo

Dois filhotes de tartaruga-cabeçuda, submetidos a diferentes tratamentos de temperatura, demonstram claramente o efeito da temperatura em seu tamanho corporal. — Foto: Ivana Lezcano, Florida Atlantic University

Um filhote de tartaruga-cabeçuda atravessa o labirinto em Y para testar suas habilidades cognitivas. — Foto: Sarah Milton, Florida Atlantic University

3 fotos

Close de um filhote de tartaruga-cabeçuda atravessando o labirinto em Y para testar suas habilidades cognitivas. — Foto: Ivana Lezcano, Florida Atlantic University

Imagens das tartarugas

A equipe também aplicou um treinamento “reverso”, em que as tartarugas tinham que ir a um alvo diferente do que foi estabelecido inicialmente para conseguir uma recompensa. Dessa forma, os pesquisadores conseguiram identificar a capacidade das tartarugas de se adaptarem a novas informações — algo que pode ser útil dentro de uma vivência de mudanças climáticas.


O que o estudo descobriu

Como resultado, os grupos inseridos em diferentes temperaturas não apresentaram diferenças significativas na capacidade cognitiva relacionada à aprendizagem. Os filhotes conseguiram realizar as tarefas com sucesso. No entanto, as tartarugas nascidas em 2020 apresentaram um desempenho melhor na aprendizagem, conseguindo realizar a fase de reversão mais rapidamente em comparação com o treino inicial.


"Os filhotes pós-eclosão não só foram capazes de suprimir comportamentos aprendidos anteriormente para formar associações novas e mais vantajosas, como também foram capazes de fazer isso com uma velocidade notável, muitas vezes exigindo menos tentativas do que a fase inicial de aprendizado", disse Sarah Milton, em comunicado.


"Esse nível surpreendente de flexibilidade comportamental sugere que essas jovens tartarugas podem estar mais bem equipadas para navegar e se adaptar a desafios ambientais em rápida mudança do que imaginávamos anteriormente. Essa adaptabilidade pode ser crucial para sua sobrevivência em um mundo cada vez mais imprevisível."


Com as temperaturas mais elevadas, alguns filhotes foram afetados fisicamente, como tempo mais curto de incubação, menor sucesso de eclosão, crescimento mais lento e anomalias no escudo. Além disso, essas tartarugas também eram menores, algo que poderia prejudicar seu desempenho durante a natação e a fuga de predadores. "A preocupação continua muito real", afirma a autora correspondente, Ivana Lezcano.


"Temperaturas elevadas de incubação são conhecidas por produzir filhotes menores e menos resistentes fisicamente, além de causar um declínio significativo no sucesso geral da eclosão. Em conjunto, isso pode representar sérios riscos à sobrevivência da população”, acrescenta. O estudo indica que, a curto prazo, as temperaturas prejudicam o desenvolvimento físico das tartarugas, mas que elas são capazes de se adaptar às mudanças ambientais devido a sua capacidade cognitiva.


No entanto, mais pesquisas precisam ser feitas para entender como as temperaturas podem prejudicar as características comportamentais de tartarugas em incubação a longo prazo. A equipe também ressalta que os estudos foram realizados utilizando temperaturas de até 32°C, mas no sul da Flórida já foram registradas temperaturas de quase 35°C, que são conhecidas por prejudicar o sucesso da eclosão e o desenvolvimento de filhotes.


Ou seja, temperaturas mais extremas ainda podem apresentar riscos ao desenvolvimento e a cognição de tartarugas. "Os filhotes em nosso estudo foram capazes de se adaptar rapidamente a novas informações, apesar dos estressores do desenvolvimento", disse Milton. Os ninhos dos embriões são significativamente influenciados pelas condições de temperatura. Para os pesquisadores, é importante entender não apenas como o calor afeta o nascimento dos filhotes, mas também a qualidade de vida após a eclosão dos ovos.


"Essa adaptabilidade comportamental não é apenas um mecanismo de sobrevivência — é uma vantagem evolutiva crucial que pode capacitá-los a lidar com os desafios complexos impostos pela mudança de habitat. Os esforços de conservação devem priorizar não apenas a preservação das populações de filhotes, mas também as condições ambientais que sustentam seu desenvolvimento cognitivo e resiliência contínuos."


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