Cientistas criam ser vivo com DNA mais simplificado de todos os tempos / Seleção Biométrica de Edson X 






Seleção natural 


 Seleção natural é o mecanismo evolutivo proposto por Alfred Wallace e Charles Darwin, que afirmou que o meio ambiente atua como um selecionador de características, perpetuando os organismos mais aptos a sobreviver em determinado local.


Seleção Biométrica 


Para a seleção Biométrica, de Edson X, o meio bio-fisioquimico (natural/artificial)  fisioquimico (Espaço sideral-Terrestre) é ativo no processo evolutivo, suas divisões conduzem distinções entre espécies, ambiente-organismo são inter-dependentes, que na luta pela a existência dos ambientes-organismos, organismos-organismos , ambientes-ambientes,  seleciona, desprende caracteres, perpetuando o ambiente-organismo mais biométricamente apto a sobreviver em determinado espaço-tempo. Edson X, fev-2021, Amazon e-book 




O artigo sobre a bactéria sintética Syn57 possui uma correlação direta com a Seleção Biométrica por causa da intervenção humana.

O artigo sobre a bactéria sintética Syn57 colabora mais com a Seleção Biométrica.

Por que a Seleção Biométrica?

O artigo descreve a criação de um ser vivo em laboratório, com um DNA simplificado e editado por cientistas. Eles removeram redundâncias genéticas e criaram um organismo "biometricamente apto" para certas funções, como resistência a vírus e a incapacidade de se reproduzir com bactérias naturais.

A Seleção Natural, proposta por Darwin, se baseia na ideia de que o meio ambiente "seleciona" as características que dão a um organismo maior chance de sobrevivência e reprodução. É um processo lento, que acontece de forma espontânea ao longo de muitas gerações.

A Seleção Biométrica defende que o processo evolutivo é influenciado por um "meio bio-fisioquímico (natural/artificial)", e é exatamente isso que vemos no artigo. As principais correlações são:

Ambiente Artificial: O artigo descreve a criação de uma bactéria em laboratório, um ambiente artificial e controlado. Isso se alinha à visão da Seleção Biométrica, que inclui ambientes artificiais como um agente ativo na evolução e seleção de características.

Intervenção Humana Ativa: A pesquisa não se baseia em um processo natural e aleatório. Os cientistas manipularam ativamente o DNA da bactéria, eliminando e substituindo códons para criar um organismo com características específicas. A Seleção Biométrica também destaca a ação de um agente (no caso, o ser humano) que "seleciona" e "desprende caracteres" para perpetuar o organismo "mais biométricamente apto".

Objetivos Específicos: A seleção na Seleção Biométrica é orientada para uma "luta pela existência". No artigo, essa luta é traduzida em objetivos claros: criar um organismo mais compacto, que possa ser usado para criar novos polímeros e que seja resistente a vírus, algo que não seria possível através da evolução natural.

Perpetuação do "Apto": A bactéria Syn57 foi criada para ser a mais compacta e eficiente, ou seja, a "mais biométricamente apta" para as finalidades desejadas. Isso se conecta diretamente com a ideia de perpetuar o organismo mais adequado a um determinado espaço-tempo, que neste caso é o ambiente do laboratório e a aplicação industrial.






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Cientistas criam ser vivo com DNA mais simplificado de todos os tempos



Pesquisadores sintetizam bactéria com apenas 57 códons de DNA, reduzindo redundâncias genéticas e abrindo espaço para novas versões da vida

Bruno Bucis

20/08/2025 09:00, atualizado 20/08/2025 09:22


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Divulgação/Larissa Ulisko/MRC/UKRI

Bactéria sintetica com DNA alterado

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Cientistas do Conselho de Pesquisa Médica do Reino Unido conseguiram criar uma bactéria com a genética mais simplificada da história. O feito representa uma das maiores reescritas já realizadas no DNA de um ser vivo.



Em um artigo publicado na revista Science, em 1º de agosto, os pesquisadores explicam como criaram uma versão sintética da bactéria Escherichia coli, causadora frequente de infecções do trato urinário, que funciona com apenas 57 códons.



Os códons são as sequências de três nucleotídeos usadas para orientar a produção de proteínas em qualquer ser vivo, aquela combinação de letras A, G, T e C que vimos na escola. O código genético, tanto do DNA como do RNA, tradicionalmente utiliza 64 códons em todas as formas de vida.


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Muitos desses sinais, porém, carregam instruções repetidas em células complexas, ou apresentam sinais de parada em seus códigos que tornam tudo que está após eles inútil. O novo organismo, chamado de Syn57, edita toda essa “informação desnecessária do DNA”, demonstrando pela primeira vez que a vida pode prosperar mesmo quando parte dessas duplicações é removida.


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Como o DNA regula a vida?

O DNA contém instruções que controlam o crescimento, o metabolismo e a reprodução de todos os seres vivos, de bactérias a seres humanos.

Genes são trechos do DNA que codificam proteínas, responsáveis por quase todas as funções vitais do corpo, como digestão e defesa imunológica. Eles são como linhas de um grande manual de instruções de como as células devem operar.

Apesar das diferenças entre espécies, o DNA humano é quase 99% idêntico ao dos chimpanzés e cerca de 60% igual ao das bananas.

Nem tudo que temos no nosso DNA é manifestado. Ele pode ativar ou silenciar genes conforme estímulos ambientais, como temperatura, alimentação ou exposição a toxinas.

Como os cientistas manipularam o DNA da bacteria

Para chegar ao Syn57, a equipe eliminou quatro dos seis códons que produzem serina, dois dos quatro que formam alanina e um códon de parada que informava o fim da leitura. Cada trecho eliminado foi substituído por sinônimos capazes de manter a mesma função biológica, mas usando menos códigos.


A tarefa exigiu a recodificação de mais de 101 mil trechos de DNA ao longo de um genoma sintético de quatro megabases. O projeto foi dividido em 38 fragmentos, que foram montados por recombinação em leveduras antes de serem introduzidos nas bactérias.


Durante os testes, algumas regiões mostraram dificuldades de crescimento. Para contornar o problema, os cientistas ajustaram sequências iniciais de genes, refizeram trechos sobrepostos e trocaram combinações de códons até estabilizar a linhagem.


Getty ImagesFoto mostra cientista com colônia de bactérias e. coli nas mãos

Bactéria E. coli foi a base para o desenvolvimento do organismo sintético

Um código genômico mais enxuto e mais útil

O resultado final foi a linhagem Syn57, a mais compacta já criada. O grupo já havia alcançado antes a versão Syn61, que operava com 61 códons. A nova etapa libera ainda mais espaço no DNA para incorporar aminoácidos não naturais, criando polímeros inéditos e ampliando a capacidade de síntese.


“Syn57 tem mais espaço para introduzir aminoácidos não canônicos, apresentando maiores oportunidades para expandir ainda mais o código genético”, afirmaram os pesquisadores em comunicado à imprensa.


Impactos futuros

O fato de a bactéria utilizar um código genético alternativo também a torna resistente a infecções virais, já que microrganismos invasores não conseguem interpretar suas instruções. Essa característica pode reduzir perdas de vidas em processos industriais.


Além disso, o genoma recodificado pode atuar como barreira de segurança. Por não conseguir trocar informações genéticas com bactérias naturais, ele reduz o risco de vazamento de genes modificados no ambiente, ou seja, a Syn57 não se reproduz com a E. coli.


Segundo os autores, o trabalho mostra que a síntese total de genomas pode levar a regiões do código genético que não seriam acessíveis pela evolução natural, expandindo o potencial da biologia sintética.


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