Nativo da América do Norte e Europa, conheça o verme que transforma caracóis em 'zumbis' para se reproduzir / Seleção natural e seleção Biométrica de Edson X 




Seleção natural 


Seleção natural é o mecanismo evolutivo proposto por Alfred Wallace e Charles Darwin, que afirmou que o meio ambiente atua como um selecionador de características, perpetuando os organismos mais aptos a sobreviver em determinado local.


Seleção Biométrica 


Para a seleção Biométrica, de Edson X, o meio bio-fisioquimico (natural/artificial)  fisioquimico (Espaço sideral-Terrestre) é ativo no processo evolutivo, suas divisões conduzem distinções entre espécies, ambiente-organismo são inter-dependentes, que na luta pela a existência dos ambientes-organismos, organismos-organismos , ambientes-ambientes,  seleciona, desprende caracteres, perpetuando o ambiente-organismo mais biométricamente apto a sobreviver em determinado espaço-tempo. Edson X, fev-2021, Amazon e-book




Nativo da América do Norte e Europa, conheça o verme que transforma caracóis em 'zumbis' para se reproduzir / Seleção natural e seleção Biométrica de Edson X 


O artigo sobre o parasita Leucochloridium paradoxum e seu impacto nos caracóis exemplifica a Seleção Natural e a Seleção Biométrica, embora com ênfases diferentes.

Seleção Natural em Destaque

O artigo ilustra a seleção natural de forma vívida:

Variação: Existe variação entre os indivíduos da população de caracóis (alguns infectados, outros não).

Herança: A capacidade de um parasita manipular o comportamento do hospedeiro, e a suscetibilidade dos caracóis a essa manipulação, são características que podem ser transmitidas.

Luta pela Sobrevivência: O parasita, para sobreviver e se reproduzir, "luta" contra as adversidades do ambiente, utilizando o caracol como um meio para atingir seu objetivo. As aves, ao se alimentarem dos caracóis infectados, também fazem parte dessa "luta" por alimento.

Adaptação: O Leucochloridium paradoxum desenvolveu uma adaptação notável: a capacidade de alterar fisicamente e comportamentalmente o caracol para aumentar suas chances de ser ingerido por uma ave, completando seu ciclo de vida. Caracóis que são mais suscetíveis à manipulação ou que não conseguem evitar o parasita são, em essência, "selecionados" para serem o vetor do parasita. As aves, por sua vez, são atraídas por essa "isca" visual, o que as leva a um benefício (alimento) e ao mesmo tempo as torna hospedeiras do parasita.

Seleção Biométrica Aplicada

A Seleção Biométrica, proposta por Edson X, oferece uma lente mais ampla para analisar o cenário:

Meio Bio-fisioquímico Ativo: O artigo claramente demonstra como o "meio bio-fisioquímico" (o ambiente florestal, a presença de caracóis e aves, as condições físicas e químicas que permitem a eclosão dos ovos do parasita) é ativo no processo evolutivo. As interações entre parasita, caracol e ave são um exemplo perfeito dessa dinâmica.

Interdependência Ambiente-Organismo: A relação é profundamente interdependente. O parasita depende do caracol e da ave para sobreviver e se reproduzir. O caracol, embora prejudicado, faz parte do ciclo de vida do parasita e, de certa forma, contribui para a manutenção da cadeia alimentar ao se tornar alimento. As aves dependem dos caracóis como fonte de alimento.

Luta Pela Existência (Ambientes-Organismos, Organismos-Organismos, Ambientes-Ambientes):

Organismos-organismos: A manipulação do parasita sobre o caracol é uma "luta" entre dois organismos, onde um explora o outro para sua sobrevivência. A predação da ave sobre o caracol também se encaixa aqui.

Ambientes-organismos: O parasita precisa do ambiente específico (florestas temperadas, com caracóis e aves específicas) para prosperar. A forma como o caracol é levado ao topo das folhas (interferência do ambiente e do organismo parasita) ilustra a "luta" para otimizar sua posição no espaço-tempo para ser detectado pelas aves.

Seleção e Perpetuação do Mais Biometricamente Apto: O Leucochloridium paradoxum, com suas adaptações sofisticadas de manipulação, é "biometricamente apto" para perpetuar sua espécie em seu nicho ecológico. Ele garante sua reprodução ao otimizar o transporte para o hospedeiro definitivo. O caracol, que se torna um "zumbi", não é o mais apto a sobreviver em termos individuais, mas sua manipulação é crucial para a aptidão do parasita, destacando a complexidade da "aptidão" em um sistema interconectado. O ambiente (floresta temperada) seleciona as características que permitem essa cadeia de eventos.

Conclusão

Em resumo, o artigo sobre o Leucochloridium paradoxum é um caso clássico de seleção natural em ação, mostrando como um organismo desenvolve adaptações incríveis para sobreviver e se reproduzir. A seleção biométrica oferece uma estrutura mais abrangente para entender essa dinâmica, pois enfatiza a interconexão e a interdependência de todos os componentes (biológicos, físicos e químicos) do sistema. O parasita, o caracol e a ave, juntamente com o ambiente em que vivem, formam um intrincado sistema onde a aptidão é avaliada não apenas pela sobrevivência individual, mas pela perpetuação do sistema como um todo.


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Campinas e Região


TERRA DA GENTE


Nativo da América do Norte e Europa, conheça o verme que transforma caracóis em 'zumbis' para se reproduzir


Parasita Leucochloridium paradoxum converte os moluscos em “faróis vivos” para atrair predadores e garantir sua reprodução.


Por João Bertuzzo*, Terra da Gente


03/01/2025 11h05  Atualizado há 6 meses


Larva rompe o tubo digestório e se instala nos tentáculos oculares do caracol — Foto: hchavez/iNaturalist


Se alguma vez você encontrar um caracol com olhos coloridos e pulsantes pelas florestas temperadas da América do Norte e Europa, saiba que ele está sob o controle do Leucochloridium paradoxum, um verme parasita que transforma seu hospedeiro em um verdadeiro “zumbi” para ser sacrificado.


Apesar de incomum, esse comportamento tem uma explicação. O parasita manipula o corpo e os comportamentos do caracol para garantir sua sobrevivência e reprodução. Os olhos pulsantes e coloridos são, na verdade, tentáculos oculares alterados pelo verme, que os transforma em iscas perfeitas para aves predadoras.


De acordo com o Animal Diversity Web (ADW), o alcance geográfico do Leucochloridium paradoxum segue o de seu hospedeiro, os caracóis do gênero Succinea. Ele é um endoparasita de caracóis desse gênero e também de várias aves - como corvos, gaios, pardais e tentilhões.


Mas, como essa transição acontece? Marcel Miranda, pós-doutorando no Instituto Oceanográfico da USP e especialista em caracóis terrestres, explica que o ciclo começa a partir das aves infectadas. Elas liberam os ovos do parasita em suas fezes, que acabam sendo ingeridas pelos caracóis ao se alimentarem.


“Dentro do estômago do caracol, os ovos eclodem, liberando o primeiro estágio larval (mirácidio). Após isso, a larva rompe o tubo digestório e se instala nos tentáculos oculares, passando para os estágios larvares posteriores nesse processo (esporocisto, cercária e metacercária), tornando hipertrofiada e colorida”, diz Marcel.


Além de causar alterações físicas nos caracóis, o Leucochloridium paradoxum também interfere no comportamento deles — Foto: Roman Providukhin/iNaturalist


Além de causar alterações físicas nos caracóis, o Leucochloridium paradoxum também interfere no comportamento deles — Foto: Roman Providukhin/iNaturalist


Já atuando no corpo do caracol, o verme se alimenta de tecido e órgãos internos do molusco, especialmente do tubo digestório e músculos dos tentáculos dos caracóis.


Além de causar alterações físicas nesses moluscos, o Leucochloridium paradoxum também interfere no comportamento deles. Uma vez infectado, o caracol instintivamente sobe até o topo das árvores e de folhas de grama. Lá, ele fica bem visível para as aves que passam.


Ao visualizar os caracóis, elas comem os tentáculos ou o caracol inteiro. No organismos das aves, as metacercárias se tornam adultas e se reproduzem, completando o ciclo do verme. A espécie é um parasita obrigatório e depende totalmente do caracol para completar seu ciclo de vida.


“Os caracóis são muito importantes para o ciclo de vida do parasita, pois as larvas só conseguem infectar os gastrópodes para completar seu ciclo, possuindo um certo grau de especificidade com espécies da família Succineidae”, informa o especialista em caracóis.


O parasita não apresenta qualquer risco para os seres humanos. Em seus hospedeiros definitivos, as aves, ele se aloja no reto, alimentando-se principalmente de resíduos prestes a serem excretados. Por isso, seus efeitos patogênicos tanto nos pássaros quanto nos humanos são considerados insignificantes.


Leucochloridium paradoxum é endoparasita de caracóis e aves — Foto: Andrey Gulivanov/iNaturalist


A capacidade do L. paradoxum de manipular completamente o corpo e o comportamento de seus hospedeiros destaca a complexidade fascinante do mundo natural. Essa relação parasitária, por mais cruel que pareça, é essencial para a sobrevivência da espécie e reflete o equilíbrio delicado dos ecossistemas.


Estudar parasitas como essa espécie não apenas ajuda a compreender o complexo funcionamento da natureza, mas também ressalta a importância de preservar esses ambientes, garantindo que fenômenos tão extraordinários como esse continuem existindo. Afinal, cada detalhe, por menor ou mais estranho que seja, desempenha um papel fundamental no grande teatro da vida.


*Texto sob supervisão de Lizzy Martins






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