Cientistas descobrem que partículas como o pólen podem ser cruciais para formar precipitação intensa / Seleção Biométrica de Edson X
Seleção natural
Seleção natural é o mecanismo evolutivo proposto por Alfred Wallace e Charles Darwin, que afirmou que o meio ambiente atua como um selecionador de características, perpetuando os organismos mais aptos a sobreviver em determinado local.
Seleção Biométrica
Para a seleção Biométrica, de Edson X, o meio bio-fisioquimico (natural/artificial) fisioquimico (Espaço sideral-Terrestre) é ativo no processo evolutivo, suas divisões conduzem distinções entre espécies, ambiente-organismo são inter-dependentes, que na luta pela a existência dos ambientes-organismos, organismos-organismos , ambientes-ambientes, seleciona, desprende caracteres, perpetuando o ambiente-organismo mais biométricamente apto a sobreviver em determinado espaço-tempo. Edson X, fev-2021, Amazon e-book
O artigo "Cientistas descobrem que partículas como o pólen podem ser cruciais para formar precipitação intensa" combina mais com a "Seleção Biométrica de Edson X" do que com a seleção natural de Walace e Darwin.
Análise da compatibilidade
A principal razão para essa compatibilidade é a ênfase da Seleção Biométrica na interdependência entre ambiente e organismo e na ideia de que o meio bio-fisioquímico é ativo no processo evolutivo.
Vamos detalhar:
Partículas biológicas como elementos ativos do ambiente: O artigo científico destaca que partículas biológicas (pólen, bactérias, esporos) não são meros elementos passivos no ambiente, mas sim agentes ativos que influenciam diretamente um processo crucial do clima: a formação de gelo nas nuvens e, consequentemente, a precipitação intensa. Isso se alinha perfeitamente com a descrição da Seleção Biométrica, que afirma que o "meio bio-fisioquímico (natural/artificial) fisioquímico (Espaço sideral-Terrestre) é ativo no processo evolutivo".
Interdependência ambiente-organismo: A Seleção Biométrica enfatiza que "ambiente-organismo são interdependentes". O estudo sobre o pólen e a precipitação é um excelente exemplo dessa interdependência. Organismos (plantas que liberam pólen, bactérias) liberam partículas que afetam diretamente o ambiente (a atmosfera, a formação de nuvens e a precipitação). Ao mesmo tempo, o ambiente (temperatura, umidade) influencia a liberação dessas partículas.
"Luta pela existência dos ambientes-organismos": Embora a Seleção Biométrica use a expressão "luta pela existência dos ambientes-organismos", que pode soar um pouco diferente de uma interação física, a ideia subjacente é que há uma dinâmica contínua onde as características do ambiente e dos organismos se influenciam e se moldam mutuamente para a sobrevivência. A descoberta de que partículas biológicas têm um papel tão significativo na formação de gelo e precipitação reforça essa complexa rede de interações, onde a "aptidão" pode ser entendida em termos de como os elementos se encaixam e interagem para gerar resultados (como chuvas mais intensas, que podem ser benéficas ou prejudiciais, dependendo do contexto).
Por que não combina tanto com a Seleção Natural
A Seleção Natural de Darwin e Wallace foca principalmente no meio ambiente como um "selecionador de características" nos organismos, perpetuando os mais aptos a sobreviver. Embora a interação organismo-ambiente seja fundamental, a Seleção Natural se concentra mais na pressão do ambiente sobre as características dos seres vivos e menos na influência ativa dos seres vivos (e suas partículas) sobre as características físicas do próprio ambiente.
O artigo, por outro lado, mostra como produtos de organismos (pólen, esporos) modificam ativamente o ambiente (formação de nuvens e precipitação), o que é um aspecto mais ressaltado pela Seleção Biométrica de Edson X, com seu foco no meio bio-fisioquímico como um agente ativo e na interdependência ambiente-organismo.
Cientistas descobrem que partículas como o pólen podem ser cruciais para formar precipitação intensa
Partículas naturais como pólen, bactérias e esporos flutuando no ar são eficazes em promover a formação de gelo nas nuvens, o que por sua vez induz a precipitações mais intensas, e isso deve ser considerado nos modelos de previsão.
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Forte tempestade sobre um campo de flores. Crédito: Pixabay-NASA
Francisco Martín León
Francisco Martín León
Meteored Espanha
07/05/2025 20:00
5 min
As nuvens se formam a partir de partículas na atmosfera, e eventos climáticos extremos, como inundações e tempestades de neve, estão ligados à produção de grandes quantidades de gelo nas nuvens.
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Partículas biológicas, como pólen, bactérias, esporos e matéria vegetal flutuando no ar, são particularmente eficazes em promover a formação de gelo nas nuvens, e os climatologistas da Escola Politécnica Federal de Lausana (EPFL), na Suíça, mostraram que a concentração dessas partículas muda com o aumento e a queda das temperaturas. Os resultados foram publicados na revista Nature Portfolio, Climate and Atmospheric Sciences.
Na verdade, os modelos climáticos e meteorológicos atuais não consideram os efeitos das partículas biológicas ou sua natureza cíclica, o que significa que eles podem estar negligenciando importantes moduladores de nuvens e fatores de precipitação nas previsões climáticas atuais e futuras.
“Partículas biológicas são muito eficazes na formação de gelo nas nuvens, e sua formação é responsável pela maior parte da precipitação global, já que o gelo cai do céu muito rapidamente. A formação intensa de gelo também está associada a eventos climáticos extremos”, explica Thanos (Athanasios) Nenes, do Laboratório de Processos Atmosféricos da EPFL, que liderou o estudo com o pesquisador de pós-doutorado Kunfeng Gao.
“Dadas as nossas descobertas, é fundamental que os modelos climáticos e de tempo levem em consideração as partículas biológicas, especialmente porque se prevê que elas estejam presentes em maiores quantidades na atmosfera à medida que o clima aquece”, disse.
Monte Helmos, um estudo de caso para as regiões alpinas
O estudo considera amostras de ar e seu conteúdo biológico coletadas no Monte Helmos, uma região alpina localizada na Grécia. A montanha atinge uma altitude de 2.350 m, tem cobertura de nuvens frequente durante todo o ano e é influenciada pelas emissões biológicas da floresta alpina abaixo. À medida que as temperaturas aumentam ao longo do dia, a floresta alpina libera pólen, bactérias, esporos de fungos e matéria vegetal, com pico de concentração ao meio-dia, quando o sol está no seu ponto mais alto, e atingindo o seu ponto mais baixo à noite.
“Descobrimos que o número de partículas que podem nuclear o gelo corresponde ao número de partículas biológicas, e os dois mostram uma periodicidade diurna fortemente correlacionada, e o aumento de partículas biológicas pode contribuir para a formação de nuvens, o que pode fazer com que elas precipitem”, comenta Gao.
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Thanos Nenes, que participou da reunião do IPCC na Malásia para ajudar a definir os capítulos e moldar o conteúdo do seu 7º Relatório de Avaliação, disse: "O resultado chega na hora certa". Como coordenador científico do projeto europeu CleanCloud, Nenes está atualmente liderando uma segunda campanha no Monte Helmos, chamada CHOPIN, que se beneficia de ainda mais instrumentação para ajudar a identificar os tipos de partículas biológicas presentes na atmosfera que induzem a formação de nuvens e gotículas de gelo.
Um conjunto abrangente de radares de nuvens, lidars de aerossol, UAVs, balões presos e amostragem direta de ar (com e sem nuvens) é usado para caracterizar, em detalhes sem precedentes, como cada partícula biológica contribui para a formação de nuvens e quais são mais eficazes em fazer isso, a fim de melhorar as previsões climáticas e de tempo.
Nenes acrescenta: "Os dados coletados não serão usados apenas para entender processos e aprimorar modelos, mas também para aprimorar ou desenvolver novos algoritmos que utilizem satélites e sensoriamento remoto para estudar aerossóis e nuvens. Nós e o projeto CleanCloud colaboraremos com a Agência Espacial Europeia e com nossos projetos irmãos CERTAINTY e AIRSENSE para otimizar o uso do satélite EarthCare, lançado recentemente, com o objetivo final de compreender o papel dos aerossóis nas nuvens e na precipitação em um mundo pós-fóssil".
Referência da notícia
On the drivers of ice nucleating particle diurnal variability in Eastern Mediterranean clouds. 05 de maio, 2025. Gao, et al.
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