Animais (e humanos) parecem sentir campo magnético da Terra / Evolução Biométrica de Edson X 







Seleção natural de Darwin e Walace 


 Seleção natural é o mecanismo evolutivo proposto por Alfred Wallace e Charles Darwin, que afirmou que o meio ambiente atua como um selecionador de características, perpetuando os organismos mais aptos a sobreviver em determinado local.


Seleção Biométrica de Edson X 


Para a seleção Biométrica, de Edson X, o meio bio-fisioquimico (natural/artificial)  fisioquimico (Espaço sideral-Terrestre) é ativo no processo evolutivo, suas divisões conduzem distinções entre espécies, ambiente-organismo são inter-dependentes, que na luta pela a existência dos ambientes-organismos, organismos-organismos , ambientes-ambientes,  seleciona, desprende caracteres, perpetuando o ambiente-organismo mais biométricamente apto a sobreviver em determinado espaço-tempo. Edson X, fev-2021, Amazon e-book 






Relação entre os conceitos e o artigo:


Seleção Natural e o artigo

A seleção natural é um conceito central na biologia evolutiva, proposto por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace. Ela postula que o ambiente atua como um "selecionador", favorecendo os organismos com características mais adequadas para sobreviver e se reproduzir em um determinado ambiente. Essas características são então transmitidas para as gerações seguintes, impulsionando a evolução das espécies.

O artigo menciona a seleção natural ao discutir como o campo magnético da Terra influencia a vida animal. Animais que possuem a capacidade de perceber e utilizar o campo magnético para fins como navegação, caça ou alinhamento podem ter uma vantagem seletiva em seus respectivos ambientes. Essa vantagem pode levar a uma maior taxa de sobrevivência e reprodução, resultando na perpetuação dessas características ao longo do tempo.

Seleção Biométrica e o artigo

A seleção biométrica, proposta por Edson X, expande o conceito de seleção natural ao considerar não apenas o ambiente externo, mas também o ambiente interno dos organismos, incluindo seus aspectos físico-químicos. A seleção biométrica postula que o ambiente interno e externo atuam em conjunto para moldar a evolução das espécies, e que a capacidade de um organismo de se adaptar a ambos os ambientes é fundamental para sua sobrevivência e sucesso reprodutivo.

O artigo se relaciona com a seleção biométrica ao discutir como os animais utilizam o campo magnético da Terra. A capacidade de perceber e responder ao campo magnético pode ser considerada uma característica biométrica, pois envolve a interação entre o organismo e seu ambiente físico-químico. Essa capacidade pode ser influenciada tanto por fatores genéticos (internos) quanto por pressões seletivas do ambiente (externo), como a necessidade de migrar, caçar ou se orientar.

Animais e o campo magnético da Terra

O artigo explora como diferentes animais, como aves, mamíferos e até mesmo humanos, podem perceber e utilizar o campo magnético da Terra. Essa capacidade é conhecida como magnetorrecepção e envolve mecanismos biológicos complexos que permitem aos animais detectar e interpretar as informações do campo magnético.

O artigo destaca como as aves utilizam a magnetorrecepção para navegação durante longas migrações, como os cães se alinham com o campo magnético ao defecar e urinar, e como as raposas utilizam o campo magnético para caçar com mais eficiência. Além disso, o artigo menciona estudos que sugerem que os humanos também podem ter a capacidade de perceber o campo magnético, embora de forma menos evidente do que outros animais.

Considerações finais

Tanto a seleção natural quanto a seleção biométrica são conceitos importantes para entender como os organismos evoluem e se adaptam aos seus ambientes. O artigo sobre a percepção do campo magnético da Terra por animais ilustra como esses conceitos podem ser aplicados para explicar a evolução de características específicas em diferentes espécies.

É importante notar que a pesquisa sobre magnetorrecepção em animais ainda está em andamento e muitos detalhes sobre os mecanismos envolvidos permanecem desconhecidos. No entanto, os estudos apresentados no artigo fornecem evidências convincentes de que essa capacidade é difundida no reino animal e desempenha um papel importante na vida de diversas espécies.







Animais (e humanos) parecem sentir campo magnético da Terra




O campo magnético da Terra é aplicado para finalidades bem distintas pelos animais (pássaros e mamíferos, por exemplo); entenda

Pedro Spadoni04/02/2025 15h54





Montagem com fotos de pássaros voando e raposa pulando enquanto caça – coisas que fazem sentindo o campo magnético da Terra

(Imagem: EagleEye Photos e Eveline Himmelreich - Shutterstock)


Um campo magnético protege a Terra do vento solar. Por isso, é tão essencial para a vida no planeta quanto oxigênio e água. Mas sua importância não para aí. Diversas formas de vida – pássaros e mamíferos, por exemplo – conseguem perceber esse campo magnético. E usam isso para finalidades bem distintas.



Essa aparente sensibilidade ao campo magnético da Terra ajuda animais a se locomoverem, caçarem e até a, digamos, se aliviarem. É o que apontam pesquisas realizadas ao longo da última década, pelo menos, segundo o site IFLScience.


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De usar física quântica para voar a se alinhar antes de ‘evacuar’: como animais usam campo magnético da Terra

Dá para separar essa história de sensibilidade ao campo magnético da Terra em três partes: aves, mamíferos e humanos (que também são mamíferos, mas merecem uma categoria à parte). Vamos a elas:


Aves

Pássaros são capazes de feitos complexos. Entre eles, um dos mais surpreendentes é a capacidade de “ver” o campo magnético da Terra. E a chave para essa habilidade é a física quântica.


“Encontramos criptocromos nos olhos dos pássaros, assim como outros também encontraram”, explicou Henrik Mouritsen, em entrevista ao podcast da Nature em 2021. Ele é biólogo da Universidade de Oldenburg, na Alemanha, e coautor de artigo publicado na revista no mesmo ano sobre como pombos-correio europeus percebem o campo magnético da Terra.


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Grupo de pássaros voando em formação que lembra a letra V durante dia nublado

Aparentemente pássaros veem campo magnético da Terra quando voam (Imagem: EagleEye Photos/Shutterstock)

“Parece que o criptocromo 4 dos pássaros migratórios é significativamente mais sensível magneticamente do que a mesma molécula de uma galinha”, acrescentou Mouritsen.


Criptocromos são proteínas comuns em plantas e animais. Antes do seu papel na magnetorrecepção ser descoberto, eram mais conhecidos pelo papel desempenhado na regulação dos ritmos circadianos.

“Quando uma partícula de luz, ou fóton, atinge o criptocromo do pássaro, sua energia pode perturbar as moléculas dentro da proteína”, explicou Katherine J. Wu num artigo publicado na Nova em 2019 sobre o assunto.


“A perturbação catapulta um par de moléculas para um estado instável tão frágil que pode ser afetado até mesmo pelo pulso energético sutil do campo magnético da Terra”, disse Katherine.


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Isso é, essencialmente, emaranhamento quântico – estado no qual duas partículas se tornam intrincadamente ligadas, mesmo depois de serem separadas fisicamente.


Mamíferos

Enquanto pássaros usam o campo magnético para longas rotas migratórias, outros animais o usam de maneira mais prosaicos. Para cães, por exemplo, o campo magnético é útil na hora de se alinhar na direção norte-sul ao… defecar e urinar.


Cachorro labrador fazendo cocô em jardim

Cachorros aparentemente usam campo magnético da Terra para se alinhar na hora de fazer cocô (Imagem: Vincent Mesiti/Shuttersotck)

Ainda não se sabe se os cães têm consciência dessa ação ou se é um processo subconsciente. Pesquisadores não conseguiram determinar se os cães “veem” ou “cheiram” o campo magnético, como os pássaros, ou se o alinhamento é automático.


Outros animais, como vacas, veados, javalis e carpas, também demonstram preferência por alinhamento norte-sul. As raposas, por sua vez, usam a magnetorrecepção de forma mais estratégica na caça.

Raposas tendem a saltar em direção ao nordeste ao caçar pequenos animais (você já deve ter visto incontáveis vídeos fofos disso nas redes sociais). E essa direção está associada a uma taxa de sucesso muito maior do que outras direções.

Humanos

A sensibilidade ao campo magnético da Terra não é exclusividade de animais voadores nem dos mamíferos citados até agora nesta matéria. Humanos também podem ter essa capacidade, mas ela se manifesta de maneira diferente.

Ilustração de silhueta de homem com bússola na cabeça

Ondas cerebrais parecem reagir a interferências eletromagnéticas – o que sugere sensibilidade ao campo magnético da Terra (Imagem: Triff/Shutterstock)

“Nós não, como espécie, perdemos o sistema sensorial magnético que nossos ancestrais [milhões de anos atrás] tinham”, disse Joseph Kirschvink, Professor Nico e Marilyn Van Wingen de Geobiologia no Caltech e líder de um projeto de pesquisa que alegou, em 2019, ter encontrado evidências de magnetorrecepção em humanos.

A descoberta: as ondas cerebrais humanas reagem a interferências eletromagnéticas. Isso sugere que podemos ter um “sentido” magnetorreceptivo.

“Dado que vários outros animais conseguem sentir o campo magnético da Terra, certamente está dentro do reino da possibilidade que os humanos também consigam”, disse Kenneth Lohmann, especialista em magnetorrecepção da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill (e não envolvido na pesquisa), em entrevista ao jornal The Guardian.



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