Evolução não foi acaso: estudo revela que alguns genes mudam mais; entenda / Evolução Biométrica 




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Na Evolução Biométrica não há 'acaso‘, aleatoriedade , há incógnitas.

 A base da teoria do caos de Henry Poincore diz que uma tempestade se forma através de processos absolutamente aleatórios, porem, a complexidade de uma tempestade só pode ser formada através de procedimentos combinatórios-complementares‘ (Ciensofia l, 2019), se não, a tempestade jamais se formaria..


O mesmo‘ ocorre com os fenômenos biológicos, que chamamos de 'aleatórios‘, 'acasos‘, há ali leis ainda incógnitas para nós, vamos descobri-las.


Para a seleção Biométrica não há aleatoriedade nos processos bio- fisioquimicos, porque para a seleção Biométrica, cada efeito é gerado por um emaranhado de causas , que formam determinado efeito , ou seja , a vida é histórica .

Cada vez mais que conhecemos sua história , diminuímos sua imprevisibilidade, sua aleatoriedade.


Origens da Vida, Amazon e-book, Edson X, ago-2021






Análise da Coerência entre Edson X e o Estudo da Nature


Disclaimer: A análise a seguir é baseada na comparação entre as ideias apresentadas por Edson X e as conclusões do estudo publicado na Nature. É importante ressaltar que uma análise mais profunda exigiria um exame mais detalhado das obras completas de Edson X e do contexto mais amplo da pesquisa em genética e evolução.

Resumo das Ideias de Edson X:

 * Não aleatoriedade na evolução: Edson X argumenta que a evolução não é um processo puramente aleatório, mas sim guiado por leis e padrões ainda não completamente compreendidos.

 * Complexidade emergente: Ele sugere que a complexidade biológica surge de interações complexas entre diversos fatores, desafiando a ideia de que a evolução é um processo puramente aleatório.

 * História da vida: Edson X enfatiza o papel da história da vida na moldagem dos organismos atuais, sugerindo que o passado biológico influencia o presente.

Conclusões do Estudo da Nature:

 * Não aleatoriedade nas mutações: O estudo demonstra que as mutações genéticas não ocorrem aleatoriamente em todo o genoma, mas sim em regiões específicas e com frequências diferentes.

 * Proteção de genes essenciais: Genes essenciais para a sobrevivência da planta são menos propensos a mutações, sugerindo um mecanismo de proteção evoluído.

 * Viés de mutação: Os pesquisadores concluem que o viés de mutação, ou seja, a tendência de algumas regiões do genoma sofrerem mais mutações do que outras, desempenha um papel importante na evolução.

Pontos de Convergência:

 * Não aleatoriedade: Tanto Edson X quanto o estudo da Nature desafiam a ideia de que a evolução é um processo puramente aleatório. Ambos sugerem a existência de padrões e mecanismos que influenciam a direção da evolução.

 * Importância da história: As ideias de Edson X sobre a importância da história da vida encontram algum eco no estudo da Nature, que demonstra como o passado evolutivo de uma espécie pode influenciar a distribuição de mutações em seu genoma.

Pontos de Divergência:

 * Mecanismos: Enquanto Edson X parece sugerir a existência de leis e princípios universais que governam a evolução, o estudo da Nature se concentra em um mecanismo específico: o viés de mutação.

 * Nível de explicação: Edson X parece oferecer uma explicação mais filosófica e abrangente da evolução, enquanto o estudo da Nature apresenta resultados empíricos e específicos.

Conclusão:

Embora existam pontos de convergência entre as ideias de Edson X e as conclusões do estudo da Nature, é importante notar que os dois abordam a questão da evolução de perspectivas diferentes. O estudo da Nature oferece evidências empíricas para a não aleatoriedade das mutações, enquanto Edson X apresenta uma visão mais geral e filosófica sobre a evolução.


Em resumo, o estudo da Nature oferece suporte empírico para a ideia de que a evolução não é um processo puramente aleatório, corroborando algumas das ideias apresentadas por Edson X. No entanto, é importante reconhecer as diferenças entre as duas abordagens e a necessidade de mais pesquisas para uma compreensão mais completa da evolução.








Evolução não foi acaso: estudo revela que alguns genes mudam mais; entenda




Colaboração para Tilt, em São José do Rio Preto (SP)

06/02/2022 14h47
Atualizada em 07/02/2022 16h55




Uma erva daninha muito encontrada em beiras de estrada pode ajudar pesquisadores a entenderem melhor os porquês das mutações de DNA e até mesmo prevê-las, o que ajudaria, no futuro, os seres humanos a combaterem algumas doenças, como o câncer, por exemplo.

Pesquisa feita pela Universidade da Califórnia e pelo Instituto Max Planck de Biologia do Desenvolvimento, na Alemanha, publicada recentemente na revista "Nature", traz uma nova compreensão sobre a evolução dos seres vivos no planeta.

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Segundo o artigo "Mutation bias reflects natural selection in Arabidopsis thaliana" ("Viés de mutação reflete seleção natural em Arabidopsis thaliana") as mutações genéticas ocorrem quando o DNA é danificado, e não reparado, criando uma nova variação dele. Os pesquisadores queriam, então, descobrir se a mutação era algo que acontecia aleatoriamente ou se isso tinha uma explicação mais profunda.

Para conseguir as respostas, durante três anos os pesquisadores sequenciaram o DNA de centenas de ervas daninhas, conhecidas como agrião thale (Arabidopsis thaliana), que nascem comumente nas beiras de estradas.

Essas ervas são consideradas modelo para a genética, sendo muito usadas em pesquisas laboratoriais, por seu genoma ser relativamente pequeno, composto por cerca de 120 milhões de pares bases. Como comparação, o DNA de um ser humano tem cerca de 3 bilhões de pares bases.

"Sempre pensamos na mutação como basicamente aleatória em todo o genoma. Acontece que a mutação não é aleatória de uma forma que beneficia a planta. É uma maneira totalmente nova de pensar sobre a mutação", diz o cientista de plantas Gray Monroe, da Universidade da Califórnia.


O trabalho começou com os pesquisadores cultivando a espécie no Instituto Max Planck, em um laboratório protegido, o que permitiu que plantas com "defeitos genéticos", que não sobreviveriam na natureza, pudessem sobreviver nesse ambiente controlado pelos cientistas.

O sequenciamento genético dessas plantas revelou que nelas havia mais de 1 milhão de mutações, e, acompanhando-as, os pesquisadores notaram que essas mutações não seguiam um padrão aleatório.

Ao contrário: eles descobriram que trechos do genoma tinham baixas taxas de mutação, justamente em genes essenciais como os relacionados ao crescimento celular, por exemplo. Ou seja, certas partes do genoma da planta são muito mais propensas a mutações do que outras.

"As áreas que são biologicamente mais importantes são as que estão protegidas contra mutações", disse Monroe.

"Isso significa que podemos prever quais genes são mais propensos a sofrer mutações do que outros e nos dá uma boa ideia do que está acontecendo", acrescenta Detlef Weigel, pesquisador que também participou do estudo.


A descoberta dos pesquisadores traz uma reviravolta na teoria da evolução por seleção natural de Charles Darwin. Isso porque ela revela que a planta evolui para proteger alguns de seus genes de mutações e assim garantir a sobrevivência.

"A evolução em torno dos genes em Arabidopsis parece ser explicada mais pelo viés de mutação do que pela seleção. Isso é empolgante porque podemos até usar essas descobertas para pensar em como proteger os genes humanos da mutação", explica Monroe.

"Em que essa descoberta vai ajudar?", você pode estar se perguntando. É simples: saber por que algumas regiões dos genomas sofrem mais mutações do que outras pode ajudar, por exemplo, cientistas a preverem ou até mesmo desenvolverem novos tratamentos para doenças que sofrem mutações, como é o caso do câncer e outras patologias.

*Com informações revista Nature

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