Música pode turbinar e remodelar memórias, mostra estudo / Generanalise de Edson X
Mais uma pesquisa comprova a Lei X8 (A lei do corpo e cérebro ) de Edson X , do seu livro Generanalise, Amazon e-book.
Tanto fenômenos abstratos desenvolvem fenômenos bio-fisioquímicos (emoções, doenças, dormir, ações...), como fenômenos bio-fisioquímicos desenvolvem fenômenos abstratos (Ler, musica, escrever...
Desde do ...homo sapiens habilis, o cérebro foi estimulado, induzido pelo o universo ao seu redor. A neurolinguística nasceu, desenvolveu-se no ser humano, pela a sensibilidade, imitação da natureza:
Micro assovios, tentativas de imitar o canto dos pássaros, sem esquecer que as mãos acompanhavam essas imitações, gemidos, urros, expressões faciais, faziam, por exemplo, referencias a animais, estratégias de caças, até ao ponto de imitar um relâmpago, um trovão, até podemos chegarmos as classificações das coisas através de fonemas.
A música segue o mesmo caminho das palavras, o cérebro foi se adaptando cada vez mais aos cantos dos pássaros, ao som relaxante das aguas, chuvas, e aos ecos das cavernas (‗nossa primeira caixa acústica‘), onde o homem primitivo brincava fazendo sons para ouvir o retorno desses sons, aqui a musica se tornou mais clara. Usou trocos ocos de arvores como ressoantes de sons de uma ponta a outra, assopeavam em pedaços de bambus, e assim, chegamos na nona sinfonia de Beethoven e no rock n roll.
.
Por isso, palavras e musica dividem o mesmo espaço no cérebro, porque para o cérebro são uma coisa apenas. Induzidos pelos os voos dos pássaros deduziram o pássaro gigante de aço (avião), a conquista espacial. E induzidos pelos os troncos boiando pelos os rios, deduzimos a canoa, os grandes transatlânticos.
Logo , músicas mais complexas estimulam mais o cérebro , porem.,.músicas simples ,.mas com.letras complexas-emocionais , produzem 'o mesmo efeito ' , e podem.atingir até mesmo mais profundo , de.forma emocional , do que as instrumentais ,.pois as palavras geram imagens ,.lugares , pessoas ,.momentos alegres e dramáticos de.nossas vida .
Música pode turbinar e remodelar memórias, mostra estudo
O estudo explorou a capacidade da música de influenciar o aprendizado e a memória, com possíveis aplicações terapêuticas para a saúde mental
Jorge Marincolaboração para a CNN
07/09/2024 às 07:00
Estudo investigou impactos da música na memória Estudo investigou impactos da música na memória • Tom Werner/Getty Images
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Que a música é parte integrante das nossas vidas, isso já sabemos por experiência própria. Muitas vezes, uma determinada melodia traz lágrimas aos olhos enquanto alguns outros acordes provocam descargas de adrenalina e entusiasmo. Isso sem contar os momentos em que a música é companheira ao executar tarefas como trabalhar, dirigir ou estudar.
Agora, a estudante de doutorado Yiren Ren, da Faculdade de Psicologia do Instituto de Tecnologia da Geórgia (Georgia Tech), nos EUA, transformou essa percepção em um tema de pesquisa. O resultado foram dois estudos que exploram os conceitos da música como uma ferramenta auxiliar de aprendizado, e também seu poder de remodelar memórias antigas.
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“Um artigo analisa como a música muda a qualidade da sua memória quando você a está formando pela primeira vez — é sobre aprendizado”, explica o orientador das pesquisas, Thackery Brown, em comunicado. “Mas o outro estudo foca nas memórias que já temos e pergunta se podemos mudar as emoções ligadas a elas usando música”, conclui o neurocientista cognitivo.
Os estudos foram publicados, respectivamente, nas edições de junho e agosto, das revistas Cognitive, Affective, & Behavioral Neuroscience e PLOS One.
A música é capaz de mudar humores e remodelar memórias?
Os autores se basearam na comprovada capacidade da música de envolver regiões cerebrais associadas a emoção, recompensa, motivação e memória autobiográfica. Mas, diferentemente das demais pesquisas em neurociências, eles decidiram pesquisar se a música pode alterar o conteúdo das memórias. Ou seja, será que ela é tão poderosa a ponto de mudar como nos lembramos do nosso passado?
Para testar essa hipótese, um grupo aleatório de 44 estudantes da Georgia Tech ouviram trilhas sonoras de filmes enquanto relembravam uma memória difícil, “para ver se a música tem o poder modular o nível emocional de suas memórias”, explica Ren em um comunicado.
O resultado foi mais do que positivo: no dia seguinte, ao relembrar aquelas mesmas memórias desagradáveis, porém sem acompanhamento musical, a tonalidade emocional ainda combinava com o tom da música tocada no dia anterior.
Tudo isso foi acompanhado e registrado em tempo real por meio de imagens geradas por ressonância magnética funcional (fMRI). A equipe pôde testemunhar não somente a alteração da atividade cerebral nos participantes, mas também o aumento geral da conectividade entre a amígdala (que processa as emoções) e outras áreas cerebrais associadas à memória e integração de informações.
“Isso lança luz sobre a maleabilidade da memória em resposta à música e o papel poderoso que ela pode desempenhar na alteração de nossas memórias existentes”, conclui Ren.
É possível melhorar a aprendizagem com música?
O segundo estudo se debruçou sobre uma questão ainda controversa, que é saber se a música melhora ou prejudica a memória, quando vivenciada ao mesmo tempo em que executamos atividades diárias como dirigir, trabalhar e, principalmente estudar. O objetivo aqui, diz Ren, é “sondar o potencial da música como um dispositivo mnemônico que nos ajuda a lembrar informações com mais facilidade”.
Para isso, os 48 participantes do estudo, com idades entre 18 e 24 anos, foram convidados a aprender uma série de formas abstratas enquanto ouviam diferentes tipos de música. Primeiramente, Ren tocou uma peça musical em padrão tradicional ou familiar de tom, ritmo e melodia. Depois, repetiu o mesmo conjunto de notas, mas fora de ordem, em uma estrutura atonal.
Quando ouviam a música familiar e regularmente estruturada, ou seja, altamente previsível, os participantes conseguiam aprender e lembrar as sequências de forma mais rápida, pois seus cérebros criavam uma espécie de “andaime” ou estrutura para as novas informações. Porém, a execução da música familiar de forma irregular tornou o aprendizado mais difícil para os participantes.
Tentando conciliar seus talentos como multi-instrumentista e neurocientista, Ren chega à conclusão que “Esses estudos iniciais revelam que a música pode tanto ajudar quanto atrapalhar nossa memória, dependendo de sua familiaridade e estrutura”.
Na expectativa de que a próxima fase da pesquisa possa fornecer subsídios valiosos para sustentar a criação de intervenções baseadas em música para a saúde mental e a função cognitiva, Ren vislumbra “terapias musicais” para condições como depressão ou TEPT. Já a modulação dos conteúdos emocionais das memórias poderiam beneficiar idosos e pessoas com demência.
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