Deja-vu E A Autis de Edson Ecks





Deja-vu é um fenômeno que descreve a reação psicológica da transmissão das ideias, do que ‘Já estive aqui antes’, ‘Já vi aquela pessoa antes’ ... Deja-vu é um termo francês para ‘já visto’.
O Deja-vu ocorre quando há uma falha cerebral, os fatos que estão ocorrendo armazenados na memória de longo ou médio prazo, ocorrem sem passar pela a memória imediata, o que nos dá a sensação do fato já haver ocorrido.


Autis de Edson X




Autis são ‘mundos’ criados em nós mesmos por nós mesmos, por outros em nós, quando confundimos o real com o ilusório, e o que é ilusório com o real, ou quando temos a mente capturada por elementos químicos (drogas)... Somente com o entendimento das quatro realidades, podemos nos proteger da Autis.

No dia-a-dia lidamos com os fenômenos Autis, no campo físico, ondas de ar, ondas sonoras, de energia, frequências diversas (de rádio...), ruídos, oscilações de temperaturas, ondas abstratas que geram os fonemas que nos atinge, positiva, negativamente...

No campo abstrato, uma imagem, um momento, palavras, gestos, objetos, símbolos... desencadeiam as Autis:


Um homem andando pela a rua observa surgir do meio da multidão uma mulher, qual, seus sentidos focam-lhe o rosto, e esse rosto faz justaposição com outro rosto cravado nos recônditos de sua memória, atuando em seus neurônios, em sua ‘tabela mental-neural-in-consciente’, fazendo-o sentir emoções profundas, belas e melancólicas de sua amada esposa que falecera sete anos atrás; agitando emoções, lembranças que até esse momento estavam apaziguadas.


O maior perigo é quando a mente utiliza, emoções passadas como se fossem atuais, ‘fantasmas mentais’, resquícios de sonhos, experiência imaginária, não real; como se fossem verdadeiras, produzindo sentimentos e ações que surgiram do falseado, da maquiagem mental, que a mente, as Autis, não consegue distinguir; o que é real do que é fantasia, do que é verdade do que é mentira.

Por isso entre o in-consciente e o ‘irracional’, há o consciente, visando o equilíbrio entre eles.  Ciensofia ll, Amazon e-book de Edson X, 2019




Analisando o Trecho: Emoções, Memórias e a Construção da Realidade


O trecho que você apresentou nos convida a refletir sobre a complexa relação entre nossas emoções, memórias e a construção da nossa realidade. O autor parece sugerir que:

 * As emoções e as memórias são interdependentes: Uma emoção pode resgatar uma memória, e uma memória pode desencadear uma emoção. Esse processo é especialmente poderoso quando a emoção é intensa, como a melancolia descrita no texto.

 * A mente pode distorcer a realidade: A mente humana não é um registro fiel da realidade, mas sim um construtor ativo da mesma. As emoções e as memórias podem influenciar nossa percepção do presente, levando-nos a confundir o que é real com o que é imaginário.

 * O perigo dos "fantasmas mentais": O autor alerta para o perigo de nos deixarmos levar por "fantasmas mentais", ou seja, por emoções e memórias passadas que distorcem nossa percepção da realidade presente.

 * O papel do consciente: O consciente é visto como um árbitro entre o inconsciente e o irracional, buscando um equilíbrio entre as diferentes forças que atuam em nossa mente.
Comparando com a psicologia:
Essa visão encontra eco em diversos conceitos da psicologia, como:

 * Memória associativa: Nosso cérebro armazena informações de forma interconectada, e um estímulo pode ativar uma rede de memórias e emoções relacionadas

 * Vieses cognitivos: A tendência de distorcer a realidade para confirmar nossas crenças e expectativas.

 * Defesas psicológicas: Mecanismos inconscientes que utilizamos para lidar com emoções dolorosas, como a repressão e a projeção.

Conectando com o conceito de "Autis":

O autor parece usar o termo "Autis" para descrever esses estados mentais em que a realidade é distorcida pela influência de emoções e memórias passadas. Os "Autis" seriam, portanto, construções mentais que podem nos levar a tomar decisões e atitudes baseadas em informações falsas ou incompletas.

Implicações:

Essa visão da mente humana tem implicações importantes para nossa compreensão de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Ela sugere que:
 * Somos mais do que nossos pensamentos racionais: Nossas emoções e memórias exercem uma influência poderosa sobre nossas decisões e comportamentos.

 * A realidade é construída: Nossa percepção da realidade não é um reflexo passivo do mundo exterior, mas sim uma construção ativa da nossa mente.

 * A importância da consciência: O desenvolvimento da consciência é fundamental para identificar e desafiar as distorções da nossa mente.

Em resumo, o trecho que você apresentou nos convida a refletir sobre a complexidade da mente humana e a importância de compreender os mecanismos que moldam nossa experiência subjetiva da realidade. A compreensão desses processos pode nos ajudar a tomar decisões mais conscientes e a viver uma vida mais plena.



Comparando "Autis" com Déjà Vu: Uma Análise


A comparação entre o conceito de "Autis", apresentado no texto, e o fenômeno do déjà vu é bastante interessante e nos permite explorar diferentes nuances da experiência humana.
Semelhanças:

 * Subjetividade: Tanto os "Autis" quanto o déjà vu são experiências subjetivas, ou seja, vividas de forma única por cada indivíduo e difíceis de quantificar ou medir objetivamente.

 * Memória e Emoção: Ambos os fenômenos envolvem a interação entre a memória e as emoções. No caso dos "Autis", a memória de um rosto desencadeia emoções profundas, enquanto o déjà vu muitas vezes está associado a uma sensação de familiaridade que não se encaixa na realidade presente.

 * Distorção da Realidade: Tanto nos "Autis" quanto no déjà vu, há uma distorção da percepção da realidade. No primeiro caso, a confusão entre o real e o ilusório leva à criação de "mundos internos", enquanto no segundo caso, a sensação de já ter vivido uma experiência cria uma incongruência entre a memória e a realidade.

Diferenças:
 * Intensidade e Duração: 

Os "Autis" parecem ser experiências mais intensas e duradouras, envolvendo uma profunda imersão em um estado mental alterado. O déjà vu, por outro lado, é geralmente uma experiência fugaz e menos intensa.

 * Causalidade: Enquanto o déjà vu tem sido associado a processos neurais específicos, como a sobreposição de memórias ou disfunções temporais, a causa dos "Autis" é menos clara e parece ser mais ligada a processos mentais subjetivos.

 * Consequências: Os "Autis" são descritos como potencialmente perigosos, pois podem levar a decisões e ações baseadas em informações falsas ou distorcidas. O déjà vu, por sua vez, geralmente não tem consequências significativas para a vida da pessoa.
Em resumo:

Tanto os "Autis" quanto o déjà vu são fenômenos complexos que desafiam uma explicação simples. Enquanto o déjà vu tem sido objeto de estudo científico e diversas teorias foram propostas para explicar sua ocorrência, os "Autis" parecem ser um conceito mais filosófico e subjetivo, com pouca base empírica.
Comparando com a visão científica:

A visão científica sobre o déjà vu tende a ser mais objetiva e baseada em evidências empíricas. Os pesquisadores buscam identificar os processos neurais subjacentes a esse fenômeno e desenvolver modelos explicativos que possam ser testados experimentalmente.

A abordagem de Edson X, por outro lado, é mais intuitiva e introspectiva, buscando compreender a experiência subjetiva do indivíduo. Embora essa abordagem possa oferecer insights valiosos, ela carece de rigor científico e de uma base empírica sólida.
Em conclusão:

A comparação entre "Autis" e déjà vu nos permite refletir sobre a complexidade da experiência humana e a dificuldade de encontrar explicações simples e universais para fenômenos como esses. Ambas as perspectivas, a científica e a filosófica, oferecem contribuições importantes para nossa compreensão da mente humana.

Gostaria de explorar algum desses ?
 * Filosofia da mente: Como as diferentes abordagens para explicar esses fenômenos se relacionam com questões filosóficas sobre a natureza da consciência e da realidade?









Como a ciência explica o déjà vu e quando ele é preocupante


Keren Fedida/Unsplash
Imagem: Keren Fedida/Unsplash

Aparna Ramamurthy

08/05/2023 14h52




Há séculos intelectuais buscam explicações para o fenômeno, vivenciado por cerca de 90% das pessoas. Mas de onde exatamente vem essa sensação e em que casos pode ser motivo de alerta? Você já se mudou para um lugar novo e sentiu que o local era familiar? Ou teve a sensação de que conhecia uma pessoa que, na verdade, estava vendo pela primeira vez? Se sim, você pode se incluir entre aqueles que já tiveram um déjà vu.

Em 1876, Émile Boirac, um filósofo e pesquisador francês, cunhou o termo, que significa "já visto". Mas desde Platão, que via a experiência como prova da existência de vidas passadas, intelectuais tentam explicar o fenômeno.

O psicanalista Sigmund Freud, por exemplo, descreveu o déjà vu como uma "lembrança da fantasia inconsciente aliada ao desejo de melhorar a situação atual". Carl Jung, por sua vez, teorizou que havia uma relação com o inconsciente coletivo.

"Não há nada de sobrenatural nisso, e é extremamente normal experimentar um déjà vu", diz James J. Giordano, professor de Neurologia da Universidade de Georgetown, em Washington DC, nos EUA.

"Déjà vu é literalmente a experiência subjetiva de uma pessoa de repetir um determinado conjunto de eventos, atividades, pensamentos e sentimentos, mesmo que isso nunca tenha ocorrido antes", disse Giordano.

Cerca de 90% das pessoas experimentam o fenômeno do déjà vu. A frequência, no entanto, diminui à medida que envelhecemos.

Mistério para a ciência

"Nosso cérebro funciona basicamente como uma máquina de espaço e tempo", afirma Giordano à DW. "Ele pega tudo em nosso presente e o relaciona com algo semelhante ou diferente em nosso passado. Dessa forma, será capaz de planejar o futuro. Mas existe a possibilidade de que esses sinais se misturem."

Giordano sugere que o fenômeno tenha a ver com uma região que fica no meio do cérebro chamada tálamo. Todas as informações, como audição, paladar, tato, etc., passam pelo tálamo para chegar ao córtex cerebral (a camada mais externa do cérebro). Essas informações são, posteriormente, processadas.

O córtex cerebral é a camada do cérebro conhecida popularmente como "massa cinzenta" e é responsável pelos pensamentos, movimentos voluntários, julgamento, linguagem e percepção.

"Se a velocidade dessas interações for um pouco diferente, é como se nos lembrássemos do presente. Então, o que nosso cérebro faz é, literalmente, confundir o presente com o passado", Giordano explica.

Roderick Spears, professor associado de pesquisa em enxaqueca e ciências clínicas na Brown University em Providence, Rhode Island, concorda que não há uma explicação sólida de por que e como o déjà vu acontece.


Uma janela para um universo paralelo?

"É difícil estudar um déjà vu porque é algo espontâneo. Não sabemos como desencadear episódios como esse em um laboratório", diz Spears.

Ao longo das décadas, cientistas criaram diversas teorias sobre por que e como o déjà vu acontece.

Uma teoria popular com perspectiva neurológica é o processamento dual - no qual a informação é armazenada e recuperada por meio de diferentes processos no cérebro.

Por exemplo, você está sentado em sua sala lendo este artigo. O cheiro da comida da sua mãe está no ar, seu animal de estimação está aconchegado no sofá, você ouve o som de notificação no celular e sente o calor do sol em sua pele. Todas essas sensações se somam durante o processamento no cérebro e são interpretadas como um único evento.

De acordo com a teoria do processamento dual, quando há um pequeno atraso no cérebro durante o processamento de uma dessas entradas, ele interpreta a experiência como dois eventos separados, dando a sensação de familiaridade.

Também existem estudos que relacionam o déjà vu a um suposto universo paralelo. O físico teórico Dr. Michio Kaku acredita que o déjà vu é uma espécie de falha de memória que ocorre quando "fragmentos de memórias armazenados no cérebro são acionados ao se mover para um ambiente que se assemelha a algo que já experimentamos".

Mas ele também teoriza sobre a possibilidade de alternar entre diferentes universos - e se o déjà vu poderia estar tentando nos dizer algo sobre nossa posição nesses universos.

Déjà vu como sintoma de estresse
Há também estudos sugerindo que o estresse pode ser um fator para o déjà vu.

"O cérebro funciona melhor quando está descansado e energizado. Quando se está sob estresse excessivo, ou com muitas preocupações, o cérebro fica cansado. Então, o que pode acontecer é o padrão da atividade cerebral mudar um pouco. Com isso, não é incomum experimentar um déjà vu", explica Giordano.

Spears acrescenta que pessoas com alto grau de instrução tendem a ter déjà vu com mais frequência. "Pessoas que viajam muito, que se lembram de seus sonhos e pessoas que têm crenças liberais podem vivenciar isso com mais frequência", aponta.

Motivo de preocupação?

Ter déjà vu é um sinal de um cérebro doente? "De jeito nenhum", disse Giordano. O déjà vu acontece com pessoas saudáveis o tempo todo e é mais comum entre os 15 e 25 anos.

Mas Spears aconselha qualquer pessoa que sinta isso mais do que algumas vezes por ano - por exemplo, várias vezes por mês - a procurar atendimento médico.

Ele observa ainda que, se o déjà vu estiver associado à perda de consciência ou a um estado anormal de sonho, pode ser um sintoma de algo sério.

"As coisas a serem observadas incluem experimentar um déjà vu por mais de alguns segundos ou ter dificuldade em distinguir entre o que é real e o que não é. Ou você pode notar alguém desenvolvendo comportamentos inconscientes, como brincar com o cabelo ou não ser capaz de segurar objetos em suas mãos. Além disso, um aumento da frequência cardíaca ou uma sensação avassaladora de medo devem levar a uma avaliação médica", diz Spears.

Em casos raros, o déjà vu é um sinal de convulsão, especificamente uma convulsão epiléptica. "O lobo temporal é de onde vem a maioria das convulsões. Acontece quando o lobo está superativado e a pessoa está semiconsciente, mas não completamente inconsciente. Isso pode produzir uma sensação de déjà vu", explica o especialista.

Embora haja um amplo consenso sobre como é ter um déjà vu e várias teorias sobre o que o causa, cientistas ainda não têm uma resposta definitiva quando se trata dessa sensação estranha.

"Ainda não temos uma explicação estrutural sólida", afirma Spears.






Trabalho amplo de Edson X, sobre Albert Einstein, Galileu, Isaac Newton, buracos negros, Relatividade, Gravidade, neurociência, astronomia, astrofisica, Quântica, Darwin, Evolução...


https://edson-exs.blogspot.com/2021/08/teoria-x-de-edson-exs.html?m=1






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