CONHECIdos NÂo APRESENtados
Uma águia fez amizade com os urubus. O que causou estranheza entre os outros animais. Uns diziam: “Como pode um animal tão nobre andar com os últimos da escala das aves”, outro replicou: “Isso é o que vemos, mas não sabemos os reais motivos da águia andar com os urubus, vamos investigar.”
Um dia um pardal se aproximou da águia, que estava pousada numa árvore, observando os urubus adiante, que se alimentavam de uma carniça. Tentou iniciar um dialogo:
“Tenho uma curiosidade”, “Você e todos”, replicou a perspicaz águia. “Seria prudente um pardal ter curiosidade sobre um animal do porte e força de uma águia?”, completou. O pardal sentiu um arrepio na espinha. Engoliu a seco. “Não me leve a mal”, continuou a águia, “a boa vivência tem que ser relativa entre os grandes e os pequenos. Continue.”
O pardal já se sentindo aliviado perguntou: “Sendo águia, por que te acompanhas com os urubus? São de natureza tão distinta, até mesmo no modo de se alimentar?”
Concordo”, disse a águia. “Somos aves, mas não somos iguais. Sei que estás aqui como mensageiro, pois bem, o farei cumprir tua missão, sendo que para o grande guerreiro: missão dada, missão cumprida.
Um dia estava eu plainando quando uma corrente de ar muito forte me sacudiu no ar, e eu rodopiando bati numa árvore e cai próxima de uma carniça de boi.
Machuquei uma das asas e fiquei ali, um corpo estirado no chão. Os urubus já estavam ali para a sagrada hora da refeição. Quando eles viram essa cena passaram a discutir: “Ajudamos ou não ajudamos? E se ela nos atacar?”.
“Não atacará!”, disse outro! “Não somos inimigos dela e nem fazemos parte do seu cardápio.” E assim fizeram. E hoje estou aqui para contar essa história para você. Fui salva por seres que são renegados por muitos, inclusive eram por mim, e ainda são pelo o meu grupo.”
“Entendi”, disse o pardal, “às vezes perdemos grandes aliados por pressupostos equivocados destes.”
“Sim”, afirmou a águia. “Mas em relação às outras águias por que não vais com elas?”, perguntou o pardal. A águia ficou em silêncio, e respondeu:
“Há lugares que é melhor manter distancia, lugares que só trazem más lembranças. É quando você se sente forasteiro na sua própria terra.” “Entendo”, disse o pardal, e reconheceu em si que era audácia demais perguntar o porquê disso. “Aqui”, continuou a águia, “sou reconhecido como os reconheço”.
Quando saio para caçar aviso quando encontro carniças pelo os campos.
” A águia de lado para o pardal,terminou seu dialogo da seguinte forma: “
Já possuo autonomia para convidar outros, para participar dos festejos que realizamos de vez em quando, os urubus são um povo alegre e gostam de tudo festejar. Aceitas?” O pardal pensou consigo:
“Eu com os urubus? O que os outros vão pensar de mim?” Mas as palavras da águia repercutiram pela a cabeça do pardal, e concordou: “Aceito! Só me diga como devo me comportar? ”Seja você mesmo, mas por via das dúvidas faça isso e faça aquilo.” E a águia se lançou da árvore em seu voo imponente, em direção aos urubus.
O pardal compareceu e disse a águia: “Nunca participei de uma festa tão divertida. A festa daqui não é como a de lá”. E saiu dançando com sua pardalzinha, num arrasta pé doido em meio aos urubus. E a águia riu.
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