Buraco Negro





O conceito moderno de buraco negro como uma região do espaço–tempo da qual a luz não pode escapar tem suas origens no século 18 com o reverendo inglês John Michell (1724–1793) que propôs a existência de estrelas invisíveis para o observador – estrelas escuras– porque a luz não poderia escapar da atração gravitacional gerada por elas.


“Einstein rejeitava os buracos negros, tendo declarado em um famoso trabalho publicado em 1939 que eles não existiam”, conta o físico Freeman Dyson, do Instituto de Estudos Avançados, em Princeton (nordeste dos EUA).


Entre dois cálculos de trajetórias de artilharia, Schwarzschild notou uma enorme quantidade de peso como uma estrela muito densa, concentrada em uma área pequena, por isso distorcem o tecido do espaço-tempo que nada, nem mesmo a luz consegue escapar de seu campo gravitacional.



Buracos Negros X. 



Os buracos negros ‘não’ são criadores de universos (Stephen Hawking), mas peças fundamentais no processo de manutenção cosmuniversal, quais poderíamos chamá-los de , ‘processadores cósmicos’ (‘liquidificadores’): os buracos negros... captam energias (+ -), partículas... que passam ao derredor que, ao entrarem em contato dom seu corpo de massa densa, desenvolve-se os mais fantásticos fenômenos e a mais variadas ondas-eletromagnéticas, partículas atômicas, subatômicas, raios, infras...


 Provavelmente a própria matéria escura ( ou matéria-energia escurecida) que participaram de outros processos comuniversais. Se houve, porém, mudanças drásticas nas leis que regem o universo (hoje), transformaria esses ‘monstros medonhos’ (estrelas negras) em devoradores vorazes do espaço; sendo que sua massa adquiriria densidades insuportáveis, agindo como um furacão cada vez mais veloz, numa reação em cadeia, causando um apocalipse cósmico, desmaterializando, fragmentando...  o espaço. Seria o fim? 


Como diriam os antigos babilônicos, aquilo que foi criado não pode ser destruído. No Universo tudo se transforma e se retransforma. Edson X, Ciensofia, Amazon,2019.






NASA encontra buraco negro que está "fabricando"estrelas




Evento ajudará a entender a formação do universo e de galáxias

 21/01/2022 às 18:40 por Felipe Freitas

Créditos: Reprodução/NASA, ESA, Zachary Schutte (XGI), Amy Reines (XGI)

   


Provavelmente a primeira coisa que vem à sua cabeça ao pensar em buraco negro é destruição. Afinal, tudo que se aproxima demais desse corpo extremamente denso como ele é absorvido. Ou como aprendemos: nada escapa, nem mesmo a luz. Outra ideia que podemos ter é imaginar que eles são "portais dimensionais". Mas a NASA está observando um buraco negro que está ajudando a formar a sua galáxia.



Buraco negro expele "ingredientes" para sua galáxia



É especulado que no centro da maioria das galáxias exista um buraco negro supermassivo (mas não, não há risco de que eles "engulam" as galáxias inteiras). E a NASA, usando o Hubble encontrou na galáxia anã Henize 2-10 um buraco negro que está expelindo material para formação de estrelas ao seu redor. A Henize 2-10 (batizada em homenagem ao astrônomo e astronauta Karl Gordon Henize) é uma galáxia em intenso processo de formação estelar, com duas regiões desse tipo ao redor do centro, justamente onde o buraco negro está localizado.


Henize 2-10 tem uma taxa de formação de estrelas muito alta. E além disso, sua condição atual é similar ao início do universo. Com o seu buraco negro expelindo gases para a nuvem de poeira do "berçário estelar", astrônomos poderão estudar o processo de formação das galáxias e, quem sabe, entender a relação entre os buracos negros supermassivos e galáxias maiores. 


Conforme explicado no vídeo acima, material absorvido pelos buracos negros podem ser ejetados para fora, em forma de gases, devido as intensas forças magnéticas. Entretanto, os buracos supermassivos expelem os gases em uma velocidade alta demais para que eles alimentem os berçários estelares (nebulosas). Para a nossa sorte, o buraco negro de Henize 2-10 tem um tamanho que permite que esses gases "abasteçam" a região de formação das estrelas. 


Na vida a gente aprende ao observar os mais velhos e também os mais novos. Na astronomia a filosofia é a mesma. Vemos estrelas morrendo, galáxias se fundindo e aprendemos sobre o nosso futuro. Com a jovem Henize 2-10, é um dos momentos de aprender mais sobre a nossa criação.






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