Viagens no tempo


Revolução da incerteza - O fim do determinismo newtoniano

Carlos Roberto de Lana, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Em 1687, sir Isaac Newton publicou seus "Princípios Matemáticos de Filosofia Natural", demonstrando que tanto a queda das maçãs quanto a mecânica dos corpos celestes seguia leis físicas que podiam ser expressas em algumas poucas equações simples.

Era o início do que posteriormente foi chamado de determinismo científico: a ideia de que a ciência poderia sempre fazer previsões suficientemente precisas sobre os fenômenos sob sua alçada, bastando para isto a posse de dados suficientes.

O determinismo newtoniano influenciou o pensamento científico até o início do século 20, quando Albert Einstein apresentou sua Teoria da Relatividade, que demonstrou que o tempo e o espaço não eram referenciais absolutos, e Max Planck apresentou os resultados de seu célebre experimento sobre radiação dos corpos negros, que concluía que o comportamento dos elétrons se caracteriza por uma dualidade, podendo se apresentar tanto como partículas, quanto como ondas.

Princípio da Incerteza

Os experimentos de Planck marcam o início da física quântica, que estuda o comportamento das partículas subatômicas, que não obedecem às leis do movimento codificadas por Newton.

Coube ao cientista alemão Werner Karl Heisenberg (1901-1976) dar o golpe de misericórdia no império das certezas do determinismo ao formular, em 1927, o Princípio da Incerteza, que, resumidamente, declarava ser impossível determinar com precisão e simultaneamente a velocidade e a posição de um elétron.

Heinsenberg descobriu que os métodos utilizados para se medir o comportamento do elétron terminavam por influenciar este comportamento, de modo que, quanto mais precisa fosse a medição da variável posição, menos confiável seria a da variável velocidade.

É frequente associar o Princípio da Incerteza a outro enunciado que afirma que as medições das variáveis são incertas porque o observador influencia o comportamento das partículas observadas. Isso é correto, mas permite interpretações que sugerem que o simples olhar humano tenha o poder de moldar a realidade física.

Constante de Plank

Tais sugestões podem extrapolar muito o que os experimentos e teorias de Heisenberg nos permitem dizer, considerando principalmente o fato de que suas observações e conclusões são matematicamente restritas ao mundo subatômico, uma vez que o Princípio da Incerteza define que o produto das incertezas da medição da posição e velocidade da partícula não podem ser inferiores à constante de Planck.

A constante de Planck descreve o tamanho dos quanta (pacotes fundamentais de energia) e seu valor é de aproximadamente 6,626 x 10-34 J.s, ou seja, um número tão pequeno que desencoraja tentativas de aplicá-lo ao mundo macroscópico.

A ideia de que o observador influencia os fenômenos quânticos pode ser melhor entendida se lembramos que, na teoria em questão, o observador é representado pelos métodos de medição que nos permitem quantificar as variáveis estudadas.

Posição de um elétron

Assim, para determinar a posição de um elétron, precisamos lançar sobre ele algum tipo de radiação, da mesma forma que precisamos lançar luz sobre um objeto que queiramos observar a olho nu.

Só que a luz visível possui comprimentos de onda muito grandes para detectar elétrons, o que implica que para este tipo de pesquisa é necessário se utilizar radiações de comprimentos de onda mais curtos. Quanto mais curto for o comprimento de onda, mais precisa será a medição da posição do elétron. O problema é que quanto menor o comprimento de onda da radiação utilizada, maior será sua frequência e, portanto, a energia que esta radiação trocará com o elétron.

Esta energia trocada entre o elétron e a radiação usada para medir sua posição terminará por influenciar a velocidade do elétron, sendo que esta influência não obedece às leis da mecânica newtoniana, resultando em uma alteração imprevisível do comportamento desta variável.

Colapso da função de onda

É neste sentido que o Princípio da Incerteza define que o observador influencia o comportamento das partículas, provocando o fenômeno chamado colapso da função de onda, que de um modo bastante simplificado, pode ser representado pela ideia de que o elétron só está naquele estado específico porque está sendo observado. Poderia estar em qualquer outro se não estivesse.

Por isto a física quântica se define como uma ciência probabilística, uma vez que antes de se definir o estado fundamental do elétron, temos apenas possibilidades sobrepostas.

Seria mais ou menos como se quiséssemos estudar a velocidade média dos automóveis nas vias públicas pelos registros dos radares de controle. Teríamos certeza de que todos os automóveis que tiveram sua velocidade medida de fato passaram por aquele ponto, ou seja, podemos determinar com certeza sua posição, mas as velocidades medidas não representarão a média real que é desenvolvida nas ruas, pois a presença do radar motiva os motoristas a pisar no freio de seus veículos.

O que o Princípio da Incerteza nos mostra não é que a realidade das partículas subatômicas é volátil, mas que nossa capacidade de medir os fenômenos ocorridos nesta realidade é insuficiente.

Gato de Schrödinger

Esta percepção foi mostrada de modo bastante ilustrativo por Erwin Schrödinger através de seu experimento mental, chamado Gato de Schrödinger, no qual a aplicação direta dos enunciados da mecânica quântica e do Princípio da Incerteza resultam em determinado momento em um gato que ao mesmo tempo está morto e vivo, esperando que a influência do observador defina seu estado.

Como é absurdo admitir tal estado em um ser vivo, Schrödinger coloca a questão de que falta à mecânica quântica regras que definam quando e como a dualidade onda-partícula opta por um destes dois estados.

A Revolução da Incerteza pode ter destronado o determinismo newtoniano e conquistado o pensamento científico moderno. Mas, assim como a revolução de Newton nomeou a matemática como regente do cosmos, as incertezas de Heisenberg nos levam a um universo subatômico de probabilidades infinitas, mostrando mais uma vez que quando começamos a pensar na busca dos segredos do Universo como uma jornada previsível, a ciência nos revela novos e fascinantes caminhos.




UOL - O melhor conteúdo
Logo Mundo Educação

Dilatação do tempo

A dilatação do tempo propõe que o intervalo de tempo marcado por um observador parado é maior que aquele marcado por alguém em movimento.
As marcações de tempo são diferentes para observadores que mantêm movimento relativo
As marcações de tempo são diferentes para observadores que mantêm movimento relativo

Antes das propostas feitas por Albert Einstein sobre movimentos com velocidades próximas à da luz, o tempo era tratado como algo absoluto, ou seja, a passagem do tempo deveria ocorrer da mesma forma em todos os lugares e para todos os possíveis observadores.

Teoria da Relatividade, proposta por Einstein no início do século XX, mostrou que o tempo é relativo e mantém uma relação de interdependência com o espaço. De acordo com essa teoria, dois observadores que possuem movimento relativo entre si marcam intervalos de tempo diferentes ao observarem a ocorrência de dois fenômenos sucessivos.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Em tese, a relatividade propõe a dilatação do tempoOs intervalos de tempo marcados por um observador em repouso são sempre maiores que os intervalos de tempo marcados por um observador em movimento com velocidade próxima à da luz.

Evidência

A existência das partículas subatômicas múons evidencia a veracidade da dilatação do tempo. Os múons são partículas que se formam a partir do contato dos raios cósmicos vindos do Sol com a atmosfera terrestre. O tempo de vida médio dessas partículas, antes que sofram decaimento e transformem-se em outros elementos, é de apenas 2,2 μs (lê-se microssegundos. 1μs é 1 milhão de vezes menor que 1 segundo). O decaimento dos múons obedece à seguinte lei estatística.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

  • N(t): número de múons que sofreram decaimento em função do tempo;

  • N0: quantidade inicial de partículas;

  • t: tempo;

  • T: tempo médio de vida dos múons.

Por intermédio da Mecânica Clássica, considerando-se a ideia de velocidade média e a equação acima, podemos definir a quantidade dessas partículas detectadas no solo. Sabendo que as partículas propagam-se com uma velocidade que corresponde a 99% da velocidade da luz e considerando uma distância de 15 km de camadas da atmosfera, o tempo de decida dos múons seria de aproximadamente 50 μs, e a quantidade de múons que chegariam ao solo antes de sofrer decaimento seria de aproximadamente 130 para cada um trilhão de partículas inicialmente formadas.

Experiências realizadas para a detecção de múons constatam que a quantidade de partículas que chegam ao solo é de aproximadamente quatro trilhões e oitocentos bilhões. Como essas partículas possuem uma velocidade próxima à da luz, o tempo de decida para o referencial dos múons é inferior ao tempo determinado por um observador fixo no solo. Se o tempo de decida relativo ao referencial dos múons for utilizado, a previsão teórica da quantidade de partículas que atingem o solo será exatamente igual à quantidade detectada experimentalmente.

Equação da dilatação do tempo

A equação a seguir determina a relação entre os intervalos de tempo marcados por um observador em repouso e outro em movimento.

Os elementos dessa equação são:

  • Δt0 = Intervalo de tempo marcado pelo observador parado;

  • Δt = Intervalo de tempo marcado pelo observador em movimento;

  • v = Velocidade do corpo em movimento;

  • c = Velocidade da luz (c = 3,0 x 108 m/s).

Por meio dessa equação, pode-se perceber que o intervalo de tempo marcado pelo observador parado é sempre superior àquele marcado pelo observador em movimento.

Paradoxo dos gêmeos

paradoxo dos gêmeos é uma forma simples de exemplificar a relatividade do tempo. Caso um homem faça uma velocidade pelo espaço em uma nave que consiga viajar na velocidade da luz, quando ele retornar, parecerá mais jovem que seu irmão gêmeo que ficou na Terra.

Se a velocidade da nave fosse de 80% da velocidade da luz e o tempo da viagem fosse de quatro anos, o tempo marcado pelo gêmeo que ficou na Terra seria de dez anos. O tempo para o referencial parado sempre é maior que para o referencial em movimento. Nesse caso, a diferença de idade entre os irmãos gêmeos seria de seis anos.

Publicado por Joab Silas da Silva Júnior
Assista às nossas videoaulas

Artigos Relacionados

Planetas se movem em torno do Sol devido a ação da Gravidade
A Nova Teoria Gravitacional
É com base na nova teoria gravitacional que os cientistas interpretam fenômenos que ocorrem não só no Sistema Solar, mas em todo o Universo. Confira!
Einstein em uma foto quando estava começando a ficar conhecido
A relatividade proposta por Einstein
Uma área importante da Física é a relatividade, campo que se dedica à medida de eventos (acontecimentos), local e tempo de sua ocorrência. Veja mais sobre relatividade!
Albert Einstein foi um dos mais importantes cientistas do século XX.*
Albert Einstein
Clique aqui para conhecer a história de Albert Einstein: quem foi e quais foram as suas contribuições para a humanidade.
Contração do Comprimento
A teoria da relatividade e a contração do comprimento
A equação da massa relativística fornece a relação entre a energia e a massa de um corpo
Energia relativística: a equivalência entre massa e energia
Saiba o que é energia relativística e a equivalência massa-energia.
Equação para o cálculo da massa relativística
Massa Relativística
Conceitos de massa relativística propostos pela Teoria da Relatividade
Existência ou mito de um quinto elemento?
O enigma do éter
Existência ou mito de um quinto elemento?
Albert Einstein e a energia relativística
O princípio da relatividade
Clique aqui e conheça as teorias sobre o princípio da relatividade!
De acordo com o paradoxo dos gêmeos, para uma pessoa que viaja ao espaço, o tempo passa mais devagar do que para uma pessoa que permanece na Terra
Paradoxo dos gêmeos
Saiba o que diz o intrigante paradoxo dos gêmeos e como ele pode provar a Teoria da Relatividade.
Os relógios atômicos atuais utilizam a contagem de pequenas transições de energia em átomos de césio ou rubídio, por exemplo.
Relógio atômico
Que tal saber mais sobre o funcionamento dos relógios atômicos? Confira aqui tudo o que você precisa saber sobre esses dispositivos que realizam medições do tempo de forma muito precisa. Saiba aqui como ele funciona, quem inventou esse relógio e onde ele pode ser usado!
A Teoria da Relatividade de Einstein foi baseada nas teorias das ondas eletromagnéticas de Maxwell
Teoria da Relatividade
Compreendendo a Teoria da Relatividade de Einstein.
video icon
FILOSOFIA
A condição pós-moderna de Jean-François Lyotard
Jean-François Lyotard é um dos pensadores que se dedicam a entender a complexa condição pós-moderna. Entender a condição do ser humano na pós-modernidade não é tarefa fácil. Essa condição, marcada por estigmas linguísticos, pelo consumo e por um mundo que se viu polarizado durante a Guerra Fria (e cedido ao capitalismo financeiro e ao capitalismo consumista), levou a filosofia a repensar o que estaríamos vivendo.






SciELO - Scientific Electronic Library Online

Teoria da relatividade é usada para calibrar GPS e observar o Universo

Ingrid Tavares

Do UOL, em São Paulo

20/03/2013 15h40

Há 97 anos, um estudo que desbancou os parâmetros "certinhos" e, até então, imutáveis da física do britânico Isaac Newton foi publicado no periódico alemão Annalen der Physik (Anais da Física, em tradução livre). O nome presente em uma das mais importantes revistas científicas da época era, simplesmente, o de Albert Einstein.

Enquanto as pilhas de documentos se acumulavam na mesa, o jovem alemão pensava nas fórmulas matemáticas que faziam jus ao seu diploma da Universidade de Zurique, na Suíça. Foi assim que o físico, ainda disfarçado de funcionário público de um escritório de marcas e patentes, redefiniu o conceito de gravidade e unificou tanto matéria e energia quanto espaço e tempo.

A teoria da relatividade foi escrita em dois momentos, com dez anos de diferença entre as fases, mas sua versão completa só foi divulgada em 20 de março de 1916. Nos primeiros artigos de 1905, Einstein se baseou nas experiências de outros físicos para explicar que o tempo é um lugar, uma dimensão onde as pessoas podem, inclusive, caminhar; bem diferente daquele conceito de impalpável atribuído pelas pessoas. 

Para entender isso, é preciso uma viagem no tempo, com o perdão do trocadilho. De acordo com Paschoal Pimenta, professor de física dos cursos Anglo, os experimentos de eletromagnetismo de James Maxwell, no século 19, abriram caminho para a formulação da teoria da relatividade, pois o pensamento do escocês conflitava com as leis de Newton, que afirmavam que a velocidade da luz pode ser somada à da sua fonte – ou seja, que o tempo e o espaço passa da mesma forma para diferentes observadores de um fenômeno físico.

Mas Maxwell não concordava com isso, apesar de não saber explicar o fenômeno, visto que a velocidade de um feixe de luz que sai de uma lanterna não é alterada quando alguém corre com o instrumento, por exemplo. O primeiro a sugerir correções e tapar os primeiros buracos foi o europeu Hendrik Lorentz, que indicou uma dilatação do tempo em fórmulas matemáticas, posteriormente usadas por Einstein na sua famosa teoria.

"O importante é entender que aquelas equações do Lorentz também mostravam que o tempo não era absoluto. Mas quem deu essa interpretação foi o Einstein, não o Lorentz. Para Einstein aquilo [a velocidade da luz constante] era uma consequência de que o tempo não era absoluto, não só uma correção como propôs Lorentz", explica Pimenta.

Para Einstein, portanto, o tempo não é um valor universal, mas relativo para cada observador, além de ser ligado ao espaço. É que o movimento de qualquer corpo no Universo sempre fica distribuído entre os parâmetros do tempo e do espaço, sem ultrapassar a velocidade da luz. Isso significa que, quando você para em um ponto de ônibus, o valor do espaço fica zerado e o do tempo corre na velocidade máxima, a 300 mil quilômetros por segundo (ou a 1,08 bilhão de quilômetros por hora).

Se você der uma corridinha para não perder o coletivo, o tempo vai passar um pouquinho mais devagar, pois vai "emprestar" um pouco da sua velocidade para a metade do espaço. Mas se você estiver em uma nave ultrassônica, digna de ficção científica, e atingir a velocidade da luz, o tempo simplesmente não vai mais passar, já que a metade do espaço consumiu toda a cota.

Quando percebeu tudo isso, Einstein escreveu "E = mc2" (energia é igual o valor da massa multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado). A famosa fórmula, definida ainda em 1905, explica que , quanto mais rápido um objeto viaja, maior fica a sua massa, pois ele tem de gastar energia e aplicar força para acelerar. O processo, no entanto, não ocorre facilmente, pois a energia é calculada sempre com a nova massa. Para uma grande massa acelerar do mesmo jeito, ela precisa aplicar uma força muito maior, indicando que massa e energia são inseparáveis.  

Teoria completa e confirmada

Em 1915, Einstein finalmente mexeu no ponto mais importante das leis de Newton: a gravidade. O físico alemão não a enxergava como uma força ou uma atração quase mágica entre as massas e, depois de estudar muito, conclui que a Terra girava ao redor do Sol devido à geometria do Universo, que é deformada pelo astro quente. Para ele, todos os corpos com grande massa criam curvaturas significativas na malha do espaço-tempo, exigindo a atração dos corpos menores.

Para ficar mais fácil, o professor sugere um experimento caseiro e bastante simples com bolas e um colchonete. Basta dispor bolas de gude em cima do colchão fininho e liso, que representa o espaço-tempo, para ver que elas não vão sair do lugar. Mas, quando bolas de capotão ou de boliche são colocadas sobre a superfície, as pequenas esferas de vidro vão rolar em direção ao objeto mais pesado, já que o “tecido” do espaço-tempo ficou cheio de ondulações e permitiu esse movimento.

"O impacto da teoria foi enorme, mas havia um ceticismo muito grande na comunidade científica. Não era só Einstein que estava pensando no problema das equações de Maxwell, tinham outros dez físicos muito famosos buscando isso também. Mas só ele teve a audácia de desafiar conceitos da ciência já conhecidos", diz Pimenta. "A teoria de Einstein claro que não é nada impossível, mas não foi fácil [de ser entendida]. Por isso, ela demorou a ser aceita; foi um processo difícil na época."

Foi um eclipse no céu brasileiro que apagou as dúvidas que pairavam sobre as ideias do físico. Em maio de 1919, dois grupos de britânicos observaram as estrelas do céu em momentos distintos: durante ocultação do Sol e em noites normais. Eles queriam ver se o raio de luz das estrelas era entortado pela massa do Sol ao comparar as fotografias dos dias diferentes.

O primeiro grupo que estava em uma ilha africana não conseguiu bons resultados, pois o brilho da constelação não chegou com eficiência até as câmeras, devido à chuva e ao tempo nublado, diz o professor. Mas os outros pesquisadores que acamparam em uma cidade nordestina identificaram uma boa curvatura, provando a deformação prevista na malha do espaço-tempo do Universo.

Teoria aplicada

"No dia a dia, é muito difícil identificar a relatividade do tempo-espaço. A não ser que você trabalhe no LHC, pois você não consegue trabalhar lá dentro sem perceber a teoria de fato", brinca o professor de física sobre o Grande Colisor de Hádrons, um grande túnel debaixo da fronteira da França com a Suíça que faz experimentos de aceleração de partículas, uma das aplicações da teoria.

Mas não precisa ser um astrônomo nem ter uma pesquisa científica de ponta para perceber que a relatividade funciona de verdade. A próxima vez que você viajar de avião, embarcar em um cruzeiro ou até mesmo não se perder de carro, agradeça a Einstein, pois a teoria da relatividade é o principal "calibrador" dos satélites dos GPS.

A velocidade dos satélites atrasa seus cronômetros internos diariamente em alguns milionésimos de segundos se forem comparados aos relógios da Terra. Mas, como os equipamentos orbitais sentem um impacto menor da gravidade, os cronômetros também ganham outros milionésimos de segundos por dia, exigindo um acerto preciso aqui na Terra. Sem a fórmula do gênio, o GPS exibiria os caminhos com uma imprecisão de até 10 quilômetros por dia, avisa Pimenta.


Tilt

 
vol.4 número1-2História, história social, história oral, folclore índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Psicologia USP

versão On-line ISSN 1678-5177

Psicol. USP v.4 n.1-2 São Paulo  1993

 

RESENHA

 

Memória ou memórias?

 

 

Lucette Valensi, FABLES DE LA MÉMOIRE. LA GLORIEUSE BATAILLE DES TROIS ROIS. Paris, Seuil, 1992

 

D. Sebastião

Esperai! Caí no areal e na hora adversa
Que Deus concede aos seus
Para o intervalo em que esteja a alma imersa
Em sonhos que são Deus.

Que importa o areal e a morte e a desventura
Se com Deus me guardei?
É O que eu me sonhei que eterno dura
É Esse que regressarei.

Fernando Pessoa - Mensagem

 

No dia 4 de agosto de 1578, perto de 11 horas da manhã, dois exércitos defrontaram-se, para uma única batalha, que durou cerca de quatro horas, ao lado do rio Wâd al-Makâzin, no Marrocos. Conhecida no ocidente como a batalha de Alcácer Quibir (ou al-Kassar el-Kebir), nela pereceram três reis: D. Sebastião, de Portugal, Abd al-Mâlik, seu adversário e soberano do Marrocos, e o príncipe Muhammad al-Mutawakil, sobrinho de al-Mâlik e aliado de D. Sebastião. Num trabalho cuidadoso e bem documentado, Lucette Valensi vai reconstituir as diferentes sagas a que a batalha deu origem, pois além do fato bruto da luta e de seu resultado, todos os relatos variam. As datas, o nome do local, a designação do ano - o tempo simbólico, portanto, - que é o calendário ocidental, o ano judaico ou o ano muçulmano, tudo é diverso nas narrativas das testemunhas ou nas histórias elaboradas a partir dessas narrativas.

Mesmo a memória imediata não é imparcial. Os relatos mais próximos ao acontecimento tendem a explicar ou justificar o resultado da batalha segundo as preferências, políticas e pessoais, do narrador. Ou, como afirma a autora, "um texto histórico contém sempre elementos potenciais do legendário." (p. 44)

Pertencendo ao fecundo grupo de historiadores franceses mas preocupada com problemas que se aproximam da psicologia social, como a chamada memória coletiva, Lucette Valensi vem se dedicando à história do Islã. E é nesta história que ela encontra a matéria de que se vai apropriar para discorrer sobre as relações entre ocidente e oriente.

O livro se abre com a questão fundamental do restabelecimento dos fatos históricos em face da falsificação e da manipulação da memória, por vezes deliberada, para reconstruir acontecimentos históricos, favorecendo grupos políticos no poder ou ideologias dominantes, no esforço que é parte da elaboração da chamada " consciência histórica". Esta, tão perfeitamente integrada à nossa identidade nacional, só merece questionamento quando a própria sociedade se transforma, carreando consigo novas visões do passado, restabelecendo a importância de outros atores e de outros segmentos sociais.

A hipótese, que dá ordem à farta documentação apresentada, é que as operações que estão na base da construção da memória individual são, em princípio, as mesmas que regem a construção da memória coletiva, e que estas operações podem constituir-se em objeto histórico: "Sabe-se que quando se trata de psicologia individual o par memória/esquecimento não esgota as operações que se fazem sobre a experiência vivida, e que a produção de lembranças não é o único processo ativo que entra em jogo. Silêncio, censura, obliteração, recalque, amnésia, denegação e mentira também são parte da formação da memória" (p.16). Este jogo complexo que é o processo de transformação das lembranças, Lucette Valensi vai encontrar em Freud, utilizando-o para desenrolar o novelo da construção das memórias coletivas.

Como se deu o trabalho dessas operações sobre o evento da batalha? Para responder essa questão a autora propõe um trajeto de pesquisa que deve encontrar, nos documentos históricos, soluções para três ordens de perguntas.

Primeiramente trata-se de seguir a mesma história, interpretada de modo diverso por vencidos e vencedores, em diferentes momentos do tempo.

Em segundo lugar trata-se de estudar a mnemotécnica, os meios de produção e de transmissão da lembrança, ou seja, a mesma história contada sob formas diversas.

E, por fim, "resta-nos procurar onde estão colocados os guardiães da lembrança, quem pronuncia as palavras de passe e para quais destinatários. Questão difícil, pois ficarão de fora aqueles que escutaram silenciosamente, aqueles que murmuraram as histórias ouvidas, os que leram as narrativas sem nos deixar seus comentários. Mas essa questão nos incitará a prestar atenção àquilo que Mikhail Bakhtine chama a 'plurivocalidade' dos textos, à diversidade das vozes individuais que neles ressoam" (p.18).

Inspirado nessa ordem de problemas, o trabalho da autora só nos pode impressionar pela farta documentação de que se utiliza e pelo cuidadoso empenho em colocar, diante do leitor, todos os elementos que permitirão reconstruir o som e a fúria da batalha, que é parte da nossa própria história, da nossa origem lusitana e de leitores cativos de Camões e de Vieira. Mas não apenas o momento do embate entre os dois exércitos. Tudo o que foi lembrado e fabricado, todos os contares e cantares que ai tiveram sua origem , tudo é material de trabalho para a autora. Esse cuidado na reconstrução e a abundância de literatura tornam muito difícil dar conta , numa breve resenha, de todas as leituras que a autora nos propõe. É com a liberdade de minha escolha pessoal, portanto, que vou acolher, na minha reconstrução do livro, alguns momentos dentro de toda a história que ela vai desvendando, tanto a portuguesa e ibérica, como a história da África do Norte, da região do Maghreb, das relações entre o sultão turco e os poderosos locais. História islâmica e história ocidental confrontam suas verdades, como se ocidente cristão e oriente muçulmano nunca pudessem encontrar um valor comum.

Acompanhamos a tendenciosidade das diversas testemunhas mais próximas do acontecimento, inclusive dos participantes da batalha, que encarecem o heroísmo e a valentia dos vencidos ou dos vencedores, segundo a sua própria apreciação sobre o evento. Acompanhamos a introdução, através da circulação oral e escrita das notícias, das personagens em torno das quais os mitos vão ser criados: o rei português e os reis marroquinos, e o príncipe al-Mutawakil, aliado para uns, traidor para outros.

Em Portugal, o destino de D. Sebastião, desaparecido na batalha, é tratado como um mistério, suscitando a criação do mito do Encoberto. A lenda de seu esperado retorno, para uma vitória final das forças cristãs, responde à dor da derrota e vai sendo construída através do tempo. A tragédia de Portugal é imensa. Perde seu rei, a maior parte de sua juventude é morta ou feita prisioneira, o exército é destruído e para finalizar o trono sem herdeiros passa à coroa da Espanha. Durante os séculos XVI e XVII a literatura historiográfica vai acentuar a versão mítica e mística dos fatos, e nela desfilam visões e profecias sobre o destino de Portugal e de seu rei.

Deus está do lado dos vencidos, nessa última cruzada do ocidente cristão contra os mouros, e os relatos proféticos e místicos retomam o caráter sagrado da luta pela fé verdadeira. As visões são proféticas, precedem o acontecimento e o justificam. Desde Santa Teresa, na Espanha, até o padre José de Anchieta, no Brasil, as versões religiosas da derrota vão ser recapituladas na historiografia portuguesa, oficial ou não. E as aparições sobrenaturais contêm sempre uma promessa divina: os mortos portugueses são os mártires do Senhor e estarão com ele em sua glória. Até mesmo Antonio Conselheiro, no longínquo Canudos, vai encontrar na lenda inspiração para o seu povo:

Em verdade, eu vos digo, enquanto as nações lutam com as nações, o Brasil com o Brasil, a Inglaterra com a Inglaterra, a Prússia com a Prússia, D. Sebastião emergirá das ondas do mar com todo o seu exército.

Desde o começo do mundo ele sofre um encantamento com todo o seu exército e com ele retomará a guerra .

E quando ele foi encantado, enfiou sua espada até à copa na pedra e disse: 'Adeus mundo, tu talvez chegues a mil e pouco, mas nunca a dois mil.'

No dia em que ele sairá com sua armada, ele passará todos ao fio da espada, todos aqueles que têm um papel na República (p.183).

Assim, D. Sebastião não apenas combaterá os infiéis sarracenos, senão todos os anti-cristo, como os republicanos do Brasil.

Mas, ó maravilha, Deus está, também, do lado dos vencedores que fazem a guerra santa contra os infiéis. Os relatos árabes dão ao acontecido uma dimensão sobrenatural onde proliferam narrativas de fatos milagrosos ocorridos durante a luta. O tom dessas narrativas é de exaltação dos vencedores, sobretudo de Moulay Ahmed, que assume as glórias da vitória, assim como assume o trono com a morte de seu irmão Abd al-Mâlik. Os mesmos testemunhos execram o príncipe traidor al-Mutawakil e o rei português, que nem mesmo é nomeado. É a construção da lenda de Moulay Ahmed como o vencedor da grande batalha entre os crentes verdadeiros e os infiéis.

Parte da reconstrução da história é a dificuldade de Portugal elaborar o seu luto. O primeiro escrito em português sobre a batalha só aparece em 1607, vinte e nove anos depois do acontecimento, com o objetivo de responder aos testemunhos desfavoráveis ao rei português. "Exata ou não, a relação de Mendonça irá servir de matriz aos textos ulteriores que se situam numa linha favorável aos seus concidadãos. (...) Produzindo uma versão dos fatos aceitável pelos portugueses, esse livro devolvia à consciência deles a lembrança recalcada, a realidade dolorosa; ele lhes fornecia, talvez, um meio de acabar, também, o trabalho de luto que os absorvia há trinta anos" (p.35). Esse trabalho, como lembra a autora, tem as características que Freud aponta para a reconstrução das lembranças individuais. Tentamos viver, agora, com maior ou menor sucesso, a elaboração de luto que o período da ditadura militar nos impôs, devolvendo a dignidade histórica aqueles que lutaram por um Brasil melhor e mais justo.

Mas a história não se faz apenas com a memória imediata. Como muito bem salienta a autora, a memória dos feitos relativos aos grandes momentos da nacionalidade, ou aqueles momentos de maior risco à mesma nacionalidade, deve ser periodicamente renovada, com monumentos, com festas cívicas, com espetáculos públicos. Assim como a vida quotidiana continua, sem grandes alterações para a maior parte da população, assim a história continua a ser tecida, quer na derrota, quer no sucesso. É a conservação e modificação da memória que vai se inscrevendo em novos símbolos e adquirindo novas significações. É espantosa, por exemplo, a tentativa portuguesa de modificar o resultado histórico da batalha, mais de trezentos anos depois, enviando, em 1942, enquanto o norte da África ainda estava dominado pelas forças do Eixo, um corpo de alunos oficiais da marinha portuguesa, sob o comando de um general, numa peregrinagem patriótica, refazendo o caminho de D. Sebastião, e de seu exército. O périplo: partir de Lisboa, chegar a Tanger e ai celebrar uma missa, como o rei havia feito, e chegar a Alcácer Quibir em 4 de agosto. Ali, desfiles e discursos com a pretensão de recompor a história, dar-lhe um resultado diverso. "Parada brilhante, nos dois sentidos do termo: no sentido próprio, um desfile militar; no sentido figurado, uma nova artimanha para disfarçar a derrota de Alcácer Quibir. Dos descendentes dos vencedores ela fez figurantes desarmados; e dos vencidos, combatentes de novo exaltados" (p.139).

No Marrocos, o afã de reconstruir a história não é menos notável. Mitologias nacionais se desenvolvem tendo a dinastia de al-Mansur como um princípio quase mítico. À sua extinção e à elevação de novos poderosos, novas mudanças na história se fazem necessárias: a batalha é um marco nacional e os atuais detentores do poder são alegoricamente responsáveis por aquela vitória: "Assim, para gravar a batalha dos Três Reis na memória dos marroquinos, contam-se histórias, orais ou escritas. Para torná-las memoráveis, selecionam-se episódios marcantes, que se repetem à vontade. (...) cada uma das narrativas acaba por se individualizar como uma história inteira, uma bela fábula, com seu momento de suspense e seu brilhante resultado. Nas obras ilustradas, algumas vezes na imprensa, nos manuais escolares, esses episódios são, agora, traduzidos em imagens e vinhetas que representam a grandeza de uma alma e a coragem de uns e a teimosia estúpida e a desonra de outros." (p.258)

Em ambos os lados, e por meios semelhantes, a batalha acaba por habitar a memória coletiva. Derrota e luto para uns, ufanismo e exaltação para outros, os povos recolhem e engrandecem esses momentos da nacionalidade do modo como as múltiplas tonalidades das memórias os vão recriando. E são esses os tons que ressoam na memória coletiva, até que mais um paciente trabalho de recriação dê origem a versões novas, com novos mitos e novos heróis.

Resta ainda dar conta das múltiplas vozes com que pode contar a memória para ser evocada, e uma das mais impressioantes, neste livro, é aquela que Lucette Valensi vai denominar a memória auditiva, a memória sonora da batalha. Citando o grande escritor português Oliveira Martins, escreve a autora: "Voltemos agora ao texto de Oliveira Martins. Descrevendo os preparativos de guerra do lado português, ele termina essa seqüência com esta frase, da qual sublinha as últimas palavras: 'Após a derrota encontrou-se nos despojos (do campo) dez mil guitarras.' Uma pequena frase colocada num fim de parágrafo, a ênfase colocada sobre as três últimas palavras. Não se poderia expressar mais ferozmente o despreparo do exército português e as ilusões cultivadas pelos combatentes. Essa frase incisiva conta assim, também, em poucas palavras uma fábula. Ela faz ver milhares de soldados embarcando com seus instrumentos de música; ela faz escutar seus cantos no caminho que os conduzia à batalha; ela nos obriga a ouvir o silêncio depois da derrota, quando as guitarras jazem ao lado dos corpos dos combatentes." (p.220)

O livro de Lucette Valensi é um livro poderoso porque coloca em movimento, também dentro de nós, a idéia dos riscos contidos nos recontares da história e o temor de verificar quantas de nossas aspirações e daqueles sonhos que nos movem não serão, apenas, meros fantasmas que poderão ser modificados como matéria plástica da história. É certo que somos, ao mesmo tempo, os leitores e os escritores da nossa história e, eventualmente, isso poderá nos servir de consolo. Ou podemos, ainda, para nossa maior tranquilidade, indagar, como Andrè Breton, se a memória não é somente um produto da nossa imaginação.

 

Sylvia Leser de Mello
Instituto de Psicologia - USP

É um princípio básico do Universo. Que nem toda ação gera uma reação igual e oposta. Edson Exs


Primeiro é preciso entender um princípios básicos para entender a teoria X. Primeiro o que diz a lei da Causa e Efeito da ciência moderna:


Causalidade é a relação entre um evento A (a causa) e um segundo evento B (o efeito), provido que o segundo evento seja uma consequência do primeiro.[2] Identifica-se logicamente a causalidade em "se não A, então não B", provida a ocorrência empírica de ao menos um B. A expressão anterior não equivale a rigor à expressão "se A, então B", sendo contudo esta e não aquela a usualmente atrelada em senso comum ao conceito de causalidade. 


Causalidade é a relação entre um evento A (a causa) e um segundo evento B (o efeito), provido que o segundo evento seja uma consequência do primeiro.Identifica-se logicamente a causalidade em "se não A, então não B", provida a ocorrência empírica de ao menos um B. A expressão anterior não equivale a rigor à expressão "se A, então B", sendo contudo esta e não aquela a usualmente atrelada em senso comum ao conceito de causalidade.


A visão da Teoria X , é muito mais ampla do que apenas um fenômeno sucedendo-se ao outro, mas.de relações de fenomenos, condensados nessa frase lapidar:


Para cada efeito um emaranhado de causas unem-se para forma-lo, separam-se.para dissolve-lo (Edson Exs). 


Não sei se você vai entender, mas, se não entender, encerramos por aqui. Irei responder a pergunta que lhe fiz sobre o envelhecimento termodinâmico e sua relação com o paradoxo dos gêmeos: Relógios são baseados em movimento, mas a constância da velocidade da luz impõe um limite à composição de velocidade, o que afeta o próprio mecanismo do relógio....  Físico Otávio Fossa


Sim, absolutamente, que entendo vossa senhoria está corretíssima em relação a explanação desses processos, porem, a Teoria X, não trabalha com a velocidade da luz, porque isso já é da Relatividade, a teoria X diz que esses 'mesmos' fenômenos de dilatação espaço temporal ocorrem em qualquer velocidade, ou mesmo na inércia: um relógio no fundo do mar, marcar um tempo diferente do relógio em terra. Edson Exs


Creio que o senhor não entendeu Os Gêmeos Sem Paradoxo da Teoria X:


Um gêmeo que passar dez anos dormindo envelhecera menos do que o que ficou acordado. Um gêmeo que passar cinco anos vivendo em um lugar de estresse elevado envelhecera mais do que o que viveu esses mesmos cinco anos em ambiente harmonioso...


Daí a Teoria X diz que esses fenomenos de dilatação espaço temporal são gerais, ocorrem em qualquer plano, então, ela parte do biológico, físico para o quântico. O que está demonstrado numa sequência múltipla de explicações. No trabalho aqui apresentando.


Por exemplo, vou demonstrar uma explicação sobre a questão da onda-particula da física quântica:

Quando atinjo um elétron com raio de fotons, enquanto no estado de partícula, nesses momento ele entre num 'estado de estresse' e vai para o estado de onda. Ou seja, ele teve uma carga a mais de energia em seu corpo que o agitou.

Imagine um violão, puxe e solte a corda grave mi do violão, ela passa de um estado corda  para um estado ondulatório. Porem, isso é somente aparente, não ocorre no plano físico, isso é o mesmo processo que ocorre com o elétron, não, ele não se torna onda. Edson Exs.


O problema da sua hipótese filosófica está em forçar a relação entre o tempo medido por um relógio e o tempo psicológico. Existem diferenças entre o processo de envelhecimento termodinâmico e o envelhecimento bioquímico do corpo humano, e mesmo o envelhecimento bioquímico não está associado, pelo menos em princípio, ao tempo psicológico. Físico Otávio Fossa


Dou um exemplo simples: uma pessoa em coma profundo por anos, ou até mesmo décadas, não para de envelhecer. Por mais que ela acorde de repente e por mais que, na cabeça dela, o tempo não tenha passado, o mundo exterior mudou e o seu próprio corpo envelheceu. Isso eu sei que você concorda, mas esse não é o tema da Relatividade de Einstein.


Porque aqui o Sr, está analisando dentro da Teoria X, se mulher passou dez anos em coma, e sua irmão mais velha do que ela três anos, ficou vivendo normalmente, se ela conseguiu manter sua massa-energia mais do que sua irmã desperta ela estará mais jovem que sua irmã, ao contrário, sua irmã desperta estará mais jovem que ela.

Aqui o tempo entre elas é ab(soluto), dez anos, e os outros fenômenos são relativos (deferentes).

Vamos definir essa questão novamente nesse exemplo da Relatividade que diz:


"que quando um rapaz senta-se ao lado de uma bela moça, durante uma hora, tem a impressão que se passou um minuto. Deixei-o senta sobre um fogão quente durante um minuto somente e esse minuto lhe parecera uma hora__Isto é  relatividade. Einstein 


Aqui a Teoria X diz dentro do campo sensorial que as sensações são relativas (diferentes) entre um situacai e outra, porém, ao valor de tempo propriamente dito, ab(soluto), pois uma hora e sempre uma hora, formada de 60 minutos, como um minuto o é de 60 segundos... Coisa que nem.um buraco negro pode destruí, porque ele não pode devorar.i abstrato.

Nesse caso para a teoria X,  o tempo é absoluto, não relativo como especulado pela a Relatividade.


... Se isso afetasse apenas relógios normais, não haveriam problemas. No entanto, o envelhecimento térmico dos corpos também depende de movimentos microscópicos das partículas que os compõem, que também sofrem o efeito do limite de composição de movimento. Até mesmo processos bioquímicos como o movimento de radicais livres e o movimento da DNA-polimerase são afetados pelo limite na composição de movimento. Esse não é um processo de origem psicológica, mas afeta todo o funcionamento do organismo, incluindo o funcionamento do cérebro, que depende do movimento de impulsos elétricos entre os neurônios. Físico Otávio Fossa.


Correto. 












Otávio Fossa 



A TEORIA X – DE EDSON EXS,  APLICADA A TEORIA DA RELATIVIDADE




Inúmeras vezes foi Einstein solicitado por pessoas de todas as classes a dar um a síntese compreensiva do que ele entendia por “relatividade “__e nem uma vez Einstein explicou o que era “relatividade” __o que ele afirma sempre de novo em seus livros que a relatividade não e objeto de análise intelectual, e sim de intuição cósmica. Einstein – O Enigma Do Universo (pg

85-86). Martin Claret. Huberto Roden



Definição Irônica Da Relatividade Por Albert Einstein


A secretaria de Einstein, atormentada, por uma série de pessoas, que lhe exigiam uma explicação simples da teoria da relatividade.  Perguntou-lhe. "como devo definir lhes relatividade?". Com um sorriso malicioso, retirando o cachimbo da boca "diga-lhes", respondeu a secretária,


"que quando um rapaz senta-se ao lado de uma bela moça, durante uma hora, tem a impressão que se passou um minuto. Deixei-o senta sobre um fogão quente durante um minuto somente e esse minuto lhe parecera uma hora__Isto é  relatividade. Einstein – O Enigma Do Universo. Martin Claret.


A Teoria Da Relatividade e a negação dos valores absolutos, tanto faz, eu vejo de um jeito, você de outro e, estamos conversados.


Definição Da Teoria X -  De Edson Exs


No que concerne as p(ercepções) r(elativas) de tempo (do exemplo acima), às sensações temporais, serão r(elativas,ireais...) como poderiam ser absolutas, idênticas,  se houvesse a mesma divisão... de espaço-tempo-dimensões, entre os observadores, porém, ao valor de tempo propriamente dito, ab(soluto), pois uma hora e sempre uma hora, formada de 60 minutos, como um minuto o é de 60 segundos...


Independentemente das sensações temporais r(elativas, ilusórias): tanto do lado da namorada (uma hora como se fosse um minuto), como sentado num fogão quente (um minuto como se fosse uma hora).O fato de não sentir o dia (24 horas) passar, não significa que este não passou__Isto é A Teoria X.


A Teoria X – de Edson Exs, é a afirmação dos valores abs(olutos, reais, únicos, necessários), mesmo na agregação dos relativos (irreais, ilusórios...).





Redação Hypeness - 13/11/2018 | Atualizada em - 27/08/2021

Talvez você já saiba que falta de sono está associada ao câncer e diabetes ou tenha se surpreendido ao descobrir que algumas pessoas não sofrem de insônia, mas como o supersono. Mas será que você sabe quantas horas nós deveríamos de fato dormir? Segundo o maior estudo sobre o assunto já feito, nós precisamos de sete a oito horas de sono por dia.


resultado confirma a máxima da sabedoria popular de que oito horas seriam o ideal para o nosso descanso diário. Agora, isso está sendo comprovado cientificamente, através de um estudo iniciado em junho de 2017. A pesquisa realizada por neurocientistas da Western University’s Brain e da Mind Institute acompanhou o padrão de sono de 44 mil participantes de diferentes partes do mundo. Os achados foram divulgados na revista científica SLEEP.


Para chegar ao resultado, foram realizados diversos testes, incluindo questionários e provas de performance cognitiva. A surpresa, no entanto, reside no fato de que pessoas que dormiam mais do que o indicado apresentavam uma performance tão baixa nos testes cognitivos quanto aquelas que haviam sido privadas de sono.

Os cientistas indicam ainda que pessoas que haviam dormido até quatro horas na noite anterior tiveram a sensação parecida com o envelhecer cerca de oito anos.













Experiências feitas no Campo da computação Quântica, demostram a interpretação de muitos mundos , implica que todo o Universo está ligado num ponto de vista Quântico, que a história do Universo, não tem uma história linear, única, mas ramificada.



Se eu pegar um núcleo atômico, e não prever em que esse momento o núcleo vai deacair, tenho apenas a previsão probabilistica em que momento ele vai deacair


Enquanto não medimos não entendemos nem os fenômenos da física clássica quanto mais os da física Quântica.


Max Planck conclui que a onda transmite energia não de forma contínua (física clássica), mas de forma discreta, em impulsos,.em Pacotes na forma E=n.h.f


Uma das consequências da Teoria da relatividade de Albert Einstein é que o tempo não é uma grandeza absoluta como afirmavam os grandes pensadores da Física Clássica, e sim uma grandeza relativa que depende da velocidade dos corpos.

A dependência do tempo em relação ao movimento recebeu o nome de "dilatação do tempo" e afirma que o tempo passa mais devagar para objetos que se deslocam com altas velocidades. Matematicamente, essa teoria é expressa pela seguinte equação:

Δt = ____Δt'____
     √(1 – c2/v2)

Nessa equação, Δt' é o tempo próprio e corresponde ao intervalo de tempo para eventos que ocorrem no mesmo local; c é a velocidade da luz, e v, a velocidade do corpo.

Para exemplificar a teoria da dilatação do tempo, Einstein propôs o paradoxo dos gêmeos. De acordo com esse paradoxo, se um homem faz uma viagem ao espaço com uma grande velocidade, quando ele voltar, estará mais jovem do que seu irmão gêmeo que ficou na Terra.

Para analisar detalhadamente o que diz o experimento mental do paradoxo dos gêmeos, existe uma famosa história:

Existiam dois gêmeos idênticos, A e B. O gêmeo A fez uma viagem espacial para um planeta localizado a uma distância de 8 anos-luz da Terra e com uma velocidade de 0,5 c, enquanto o gêmeo B permaneceu na Terra. Ambos tiveram seus relógios ajustados e marcavam a mesma hora antes da viagem. Para o gêmeo que ficou na Terra, a distância percorrida pela nave permaneceu a mesma, mas para o que viajou com velocidade de 0,5 c, o cálculo da distância foi feito utilizando-se a equação da contração do comprimento. A distância percorrida pelo irmão que viajou foi de 7 anos-luz. Assim, a viagem para o gêmeo B demorou 16 anos (8/0,5) para ida e 16 para volta, somando 32 anos, enquanto para o gêmeo A foi de 14 (7/05) anos para ida e 14 para a volta, totalizando 28 anos. Percebemos que o gêmeo que ficou na Terra envelheceu 4 anos a mais do que o que viajou.

O paradoxo dos gêmeos vem sendo discutido há décadas na comunidade científica e já foi comprovado experimentalmente. Um dos experimentos consistia em colocar relógios atômicos que marcavam precisamente o tempo dentro de aviões comerciais que viajavam em diferentes direções e, em seguida, comparar o tempo medido por esses relógios com os relógios que ficaram fixos, conseguindo assim comprovar experimentalmente a dilatação do tempo.

A grande confusão que se faz nessa teoria ocorre porque, no senso comum, não existe a ideia de que o tempo depende do referencial adotado.




A Neurociência é o estudo do sistema nervoso, especificamente do cérebro humano (Shepherd, 2010). Surgiu como uma disciplina independente apenas na década de 1960 com a criação, nos EUA, da Society for Neuroscience. Para Kandel (2000), durante parte do século XX o estudo do cérebro ficou dividido entre estudos do campo da biologia e do campo da psicologia. A Neurociência teria surgido, então, como um campo interdisciplinar entre as duas áreas de estudo, dialogando com ambas, de modo que seu escopo de estudo vai desde análises de biologia molecular até o comportamento. Tem assim, intersecção com o objeto de estudo da Análise do Comportamento. Desde sua criação, a Neurociência teve grande expansão política, científica, social e econômica, sobretudo com o projeto década do cérebro (1990 a 2000), nos EUA. Sobre a relação da Análise do Comportamento com outras disciplinas, Malagodi (1986) mostra uma autossuficiência por parte da comunidade em relação a outras disciplinas e Roediger (2005) discute que as pesquisas na área tornaram-se demasiadamente microscópicas, voltadas apenas para aprofundamentos dentro da própria área. Partindo da expectativa deixada por estes autores, o objetivo desta pesquisa foi investigar como a comunidade de analistas do comportamento se aproximou da Neurociência, ao longo do tempo. Para isso, consultou oito periódicos importantes de Análise do Comportamento, em três etapas de busca, com termos relacionados com Neurociência, para verificar o que foi produzido na literatura que relaciona as duas disciplinas. Ao todo, 79 artigos foram encontrados, sobre os quais foram feitas análises: 1) autores, 2) distribuição dos artigos nos diferentes periódicos, ao longo do tempo, 3) conteúdo dos artigos e 4) citações a Skinner, o criador da Análise do Comportamento. Os resultados mostraram, em linhas gerais, que um número grande de autores publicou sobre o assunto (179), mas poucos (16) chegaram a publicar mais de um artigo. As pesquisas teóricas e experimentais, de maneira geral, foram mais frequentes que as aplicadas. A partir da década de 1990, observou-se crescimento no número de artigos. No entanto, esse crescimento foi pouco representativo frente à enorme expansão da Neurociência. O conteúdo das pesquisas variou bastante, sendo que as modernas tecnologias de neuroimagem foram incorporadas nas pesquisas mais recentes (a partir de 2005). Foi destacado que parte da comunidade posiciona-se a favor deste tipo de pesquisa e parte é contra. Os autores citaram obras de Skinner de diferentes períodos de sua carreira, com ênfase para os vazios temporais entre estímulos e respostas que, segundo o próprio Skinner (1974; 1989), serão preenchidos pelas ciências do cérebro. Por fim, alguns autores consideram que a integração com a Neurociência é uma questão de sobrevivência para a área e que apenas assim, o seu poder explicativo sobre o comportamento aumentaria. Outros autores, que se dizem contra aproximações, argumentam que a Neurociência se pauta em instâncias hipotéticas estabelecidas pelo cognitivismo e que a inclusão de descobertas da Neurociência são desnecessárias para o entendimento do comportamento






A ciência da imaginação

A evolução do nosso pensamento sobre buracos negros é uma evolução da ciência e da imaginação.


Talvez você se pergute: 'Como pode um buraco negro, que é conhecido por "sugar" matéria, expelir tanta energia para o espaço?' O que o cientistas sabem é que quando a matéria cai nele, ela cai numa espiral ao redor de um disco, parecido com a água ao redor de um ralo. A velocidade que a matéria pode atingir é perto da velocidade da luz, e quando ela viaja nessa velocidade, ela obtém grande quantidade de energia. Agora imagine uma pessoa tentando encher um copo d'água com uma mangueira de bombeiro. Grande parte da água vai para fora do copo. É mais ou menos isso que acontece em um buraco negro. É muita matéria tentando entrar em um lugar muito pequeno. Fonte: Sistema Universo

1783


Estrelas negras de John Michell

John Michell, um reitor da aldeia de Thornhill e um dos principais cientistas da Grã-Bretanha, sugere que a gravidade superficial de algumas estrelas poderia ser tão forte que nem mesmo a luz poderia escapar delas. Usando ideias contemporâneas sobre a gravidade e a natureza da luz, Michell até calcula que uma “estrela negra” a massa do Sol teria apenas alguns quilômetros de diâmetro, o que corresponde aos cálculos modernos para o tamanho de um buraco negro de massa solar.

Einstein  não acreditava na existência de buracos negros

Na verdade, Einstein não estava sozinho contra a existência de buracos negros. A comunidade científica como um todo não aceitava esta possibilidade. Físicos influentes como o britânico Sir. Arthur S. Eddington, Lev Landau, e até mesmo o próprio Schwarzschild não gostavam da ideia. Mas não é como se eles estivessem em negação, teimando contra um resultado óbvio. A ideia de que existia algo similar a um buraco negro no universo é extremamente extraordinária e, como diria Carl Sagan, alegações extraordinárias exigem provas extraordinárias. Passou-se muito tempo até que houvessem evidências convincentes de que eles existem.


 Buracos Negros da Teoria X de Edson Exs


Os buracos negros ‘não’ são criadores de universos (Stephen Hawking), mas peças fundamentais no processo de manutenção cosmuniversal, quais poderíamos chamá-los de  ‘processadores cósmicos’ (‘liquidificadores’): os buracos negros... captam energias (+ -), partículas... que passam ao derredor, que ao entrarem em contato um seu corpo de massa densa, desenvolve-se os mais fantásticos fenômenos e a mais variadas ondas-eletromagnéticas, partículas atômicas, subatômicas, raios, infras... 

Provavelmente a própria matéria escurecida ou energia escurecida, que participarão de outros processos comuniversais. 

Se houve, porém, mudanças drásticas nas leis que regem o universo (hoje), transformaria esses ‘monstros medonhos’ (estrelas negras) em devoradores vorazes do espaço; sendo que sua massa adquiriria densidades insuportáveis, agindo como um furacão cada vez mais veloz, numa reação em cadeia, causando um apocalipse cósmico, desmaterializando, fragmentando...  o espaço. Seria o fim?

 Não. Como diriam os antigos babilônicos, aquilo que foi criado não pode ser destruído. No Universo tudo se transforma e se retransforma. Edson Exs


John Michell (Nottinghamshire25 de dezembro de 1724 — Yorkshire29 de abril de 1793) foi um inglês filósofo naturalistaclérigo e geólogo que trabalhou muitos temas e forneceu intuições pioneiras em uma ampla gama de campos científicos, da astronomia à geologiaóptica e gravitação. Considerado "um dos maiores cientistas desconhecidos de todos os tempos",[1] ele foi a primeira pessoa conhecida a propor a existência de buracos negros em publicação, o primeiro a sugerir que terremotos se propagam em ondas, o primeiro a explicar como manufaturar ímãs artificiais e o primeiro a aplicar estatísticas ao estudo do cosmos, reconhecendo que estrelas duplas eram um produto de gravitação mútua. Ele também inventou um aparelho para medir a massa da Terra. Ele foi chamado de pai da sismologia e pai da magnetometria.



E= TxG

E  x T = G



Assim como não seu como a particula vai estar em todos os seus intervalos de tempo


Um gêmeo astronauta poderia retornar de uma viagem espacial mais envelhecido do que seu irmão estacionado na Terra. Dependendo de que tipo de região X ele tivesse passado ou permanecido, por exemplo,.próximo de um Buraco Negro, ou próximo do Sol, voltar como uma múmia, inchado...



Zezão Costa Dos Santos meu povo sofre por não buscar o conhecimento, ele hoje está em todos os lugares.


Veja aqui mesmo são passadas centenas de informações que nos fazem avançar no pensamento.


Coincidência, estava a conversar com um amigo, disse-lhe que as viagens no tempo ocorrem a todo instante no micro e no macro.

Um gêmeo que passar dez anos dormindo envelhecera menos que o que ficou acordado.


Tire uma foto tua hoje, e passe três dias sem dormir , tire uma foto e compare.


Aí, ele  contratou, isso não é viajar no tempo. É só uma questão de saúde.


Não existe viajar no tempo, sem se conservar no espaço.indo para frente, para trás...


O mesmo ocorrer com as partículas, e outros fenômenos.


Se um corpo, como uma particula precisam conservar massa-energia para se preservarem no espaço-tempo. As viagens no tempo não param.


Cronologia dos Buracos Negros, e a Cronologia da Relatividade E A Teoria X De Edson Exs.


https://edson-exs.blogspot.com/2021/07/buracos-negros-origem-e-teoria-x-de.html?m=1


Quem disse que não há determinismo na física Quântica?


Essa perpersctiva do gato vivo ou morto, também é uma perspectiva do nosso mundo. um amigo me disse esses dias será que aquela pessoa que não vejo a mais de truta anos ainda está viva. Será que o amigo dele ainda está vivo, morrendo ou morto, na Caixa da Vida?


48:39 do vídeo.


Oa fenômenos estão ocorrendo de forma determinadas pelas..as.leis da física dentro da caixa.onde está o gato.  E eu o observador estou numa nuvem de probabilidade' dia que ocorre lá dentro. Porque a Incerteza de Heisenberg só existe na cabeça dele,.não na Natureza.


O ato de abrir a caixa pode acionar o dispositivo radioativo, por questões de energias que a adentrarão quando a caixa do gato foi aberta. Se da caixa de Pandora saíram energias, na caixa do gato entraram energias ...


https://edson-exs.blogspot.com/2021/08/ecksfotos-agosto-03-2021-fisica.html?m=1




o que eu não consigo conceber é o tempo em si e não as transformações físicas,,nessa teoria, por exemplo: se o gêmeo que viajou levar um relógio consigo de funcionamento impecável e o gêmeo que ficou tiver um mesmo relógio, o que viajou quando voltar seu relógio terá passado menos horas do que o relógio do ficou...como isso?


Olli Carriao Olli Carriao muito bem colocada  a questão , porem, a teoria X, tanto serve para a matéria inanimada como animada.


Os. 'mesmos' processos fisioquimicos que ocorrem com os gêmeos, ocorrem com os relógios,.porque o espaço é absoluto , e o tempo é relativo ao espaço, ele não existe , é uma.abstração, não vemos números andando por aí,.por isso ,  o tempo não depende.do observador, dez minutos aqui, serão os.mesmos dez.minutis em Marte, agora no espaço (relógio), ele pode ser análisado de.forma diferente.

Edson Exs não tive tempo de agradecer melhor... Eu justamente não conseguia entender isso por saber da não existência do tempo em si... Agora ficou claro ... Muito obrigado.


Olli Carriao Olli Carriao no mundo grande Carriao, estamos aqui para aprender, ensinar , e também para desaprender quando necessário.


Faltou completar conforme tua dúvida.


O gêmeo que foi para o espaço, e que  passou trinta anos viajando pelas as dimensões X,  quando retornou a Terra, estava trinta anos mais velho do que seu irmão estacionado na Terra, mas seus relógios marcaram o mesmo tempo, aí teremos dois tempos, o Abstrato do relógios e calculado mentalmente,, e o físico, da fisionomia do gêmeo astronauta em relação ao gêmeo terrestre, da percepção.




Kepler no seu livro Nova Astronomia, explica que, tanta a Terra atrai a pedra, como a pedra atrai a Terra, porem, minimamente. É a.mesma ideia da lendária  Queda da Maçã de Newton, provavelmente , criada pelo o filósofo Voltaire.

Kepler' também explica que há atração entre os corpos terrestres: uma pedra pequena perto de uma pedra grande, será atraída mais pela a pedra grande, do que a pedra grande grande pela a pequena.

No final do Astronomia, Kepler desiste da teoria magnética para explica a gravidade, e diz que uma força atrai os planetas.

Unificando essas teorias de Kepler, e também utilizando as três leis de Kepler, Newton define seus cálculos para a  força do,a Gravidade no seu livro Principia. Aplicando sua  matemática nesses termos keplernianos.

A força instantânea entre os corpos no vazio, sofreu críticas severas por sábios como Chrystian Huygens.

Newton postula a teoria do éter para explicar a gravidade, mas depois desiste da ideia e diz, "Não sei o que é a Gravidade, deixo para meus leitores a explicação".

Tanto Kepler,como Newton postulavam a imobilidade das estrelas....


https://edson-exs.blogspot.com/2021/08/teoria-x-de-edson-exs.html?m=1



Física quântica e a física Pantica de Edson Exs


Nossa presença não define a Realidade física, ela define nossa realidade, a realidade que vejo é a que cabe em nossos sentidos, assunto como o gato vê a realidade que cabe em seus sentidos 


Deus.nao joga dados, Deus joga xadrez. Edson Exs


Ou seja, o jogo da Natureza é complexo, mas ele não é 'probabilistico', e quando ele passa a ser probabilistico, cai caos, oobservador é que está no Campo Probabilistico, é por isso que o tempo sempre está indo para frente, mesmo na física Quântica.


Os elétrons 'sabem' onde vão estar, assim, como também especifiquei nas múltiplas alternativas de Feymann,.no meu livro Ciensofia l, Amazon, e-book (Exs)


https://edson-exs.blogspot.com/2021/08/ecksfotos-agosto-03-2021-fisica.html?m=1


Para a teoria do Caos de Henry Poincore, certos resultados determinados são causados pela a ação, iteração de elementos de forma praticamente aleatórios. Um exemplo da natureza onde esses fenômenos são comuns é a formação de uma tempestade, que pode ser desencadeada, e se desenvolver com base em centenas de fatores, calor, frio, evaporação da água, ventos, o clima, condições do Sol, eventos sobre a superfície, até gera a colisão de duas nuvens de cargas positivas, e forma a tempestade. Essa que a milhares de anos ‘faz’ brotar a Vida na Terra.

Mas para o Efeito Mariposa de Edson Exs, esses fenômenos não são aleatórios, esses fenômenos complexos se juntam para forma um fenômeno ‘singular’: a tempestade. Se esses fenômenos fossem aleatórios, jamais formariam a tempestade. Porque para esses fenômenos se aglutinarem, eles têm de alguma forma de possuir, sistemas combinatórios, complementares...
Os ditos efeitos ‘caóticos, aleatórios’, não são imprevisíveis, apenas ainda incalculáveis, o que nos leva a graus de incertezas nas previsões, cálculos... e sobre o futuro.




https://edson-exs.blogspot.com/2021/04/x-novembro-12-2019-teoria-do-caos-de.html?m=1


O que Einstein pensava sobre buracos negros?

Este texto foi escrito por Carla Rodrigues Almeida, doutora em física pela Universidade Federal do Espírito Santo, atualmente realiza seu segundo posdoc, no Instituto Max Planck para História da Ciência, pesquisando sobre a História dos Buracos Negros.

Na quarta-feira da semana passada, dia 10 de Abril de 2019, cientistas lançaram a primeira foto tirada de um buraco negro, um corpo celeste que antes pensávamos não ser possível capturar em imagem. A fotografia, capturada pelo Projeto Event Horizont Telescope, foi sem sombras de dúvida uma conquista incrível para a comunidade científica e certamente vai nos ajudar a entender melhor o universo e seus mistérios. Após o anúncio, uma pergunta surgiu da plateia: a observação confirma a teoria da gravitação de Einstein? A resposta foi um ressonante sim! A observação encaixa perfeitamente no modelo previsto pela relatividade geral, Einstein estava certo!

Primeira foto de um buraco negro, produzida pelo Event Horizon Telescope Project, mostra que Einstein estava certo!
Isso significa que Einstein previu que buracos negros existem?

Não, Einstein estava certo sobre como a gravidade funciona, mas mesmo ele teve problemas em acreditar nas estranhas consequências de sua própria teoria. E, vamos combinar, não há nada mais estranho do que um objeto que se isola do resto do universo, que aprisiona até a luz e que esconde um buraco no tecido do espaço-tempo, uma singularidade. Um objeto que só pode ser percebido pela forte atração gravitacional que ele exerce.

Para Einstein, a ideia de uma singularidade, um furo no espaço-tempo, era deselegante; contrariava sua visão sobre a realidade física. Ele disse que isso traria muito arbitrariedade para as leis da natureza. Quando ele formulou a relatividade geral em 1915, ele tinha uma visão bem graciosa do universo como sendo esse tecido quadridimensional contínuo e suave, sem nenhum furo ou rasgo.  No entanto, quando a primeira solução para suas equações foram descobertas por Karl Schwarzschild apenas um ano depois, com uma descrição de um campo gravitacional esfericamente simétrico criado por uma massa localizada no centro, lá estavam elas: duas singularidades, uma pontual e outra radial.

 


Este artigo pode te interessar:  Nasce e morre uma estrela: entenda o ciclo de vida estelar!

 

Por exemplo, o objeto mais denso que se conhecia na época eram estrelas chamadas anãs brancas. E, ainda assim, elas estavam muito longe de ter a densidade necessária para a formação de um buraco negro. Sem contar que a ideia de uma região no universo que estaria fora do nosso alcance, fechado para seu exterior, era muito bizarra para os cientistas, na época adeptos do positivismo lógico característico do começo do século XX. Mesmo hoje em dia, depois de mais de um século de avanços e descobertas, ainda é algo estranho de se pensar, tentem imaginar na época!

A curvatura da malha representa a densidade de cada objeto. Na época, apenas anãs brancas (white dwarfs) eram conhecidas.
A curvatura da malha representa a densidade de cada objeto. Na época, apenas anãs brancas (white dwarfs) eram conhecidas.

Além disso, ainda havia muito para se descobrir sobre a constituição interna de uma estrela, pouco se sabia na época. Do que elas são feitas? Como produzem energia? Elas são estáveis? Fora essas questões de astrofísica, ainda havia muito para se descobrir sobre a relatividade geral também. Ela está correta ou é apenas um artifício matemático? Como pode ser aplicada? Relatividade geral estava em sua infância ainda, era muito abstrata, muito difícil conciliar com a realidade na época. Ela tinha suas próprias batalhas para vencer.

Combinando o fato de que nenhum objeto mais denso que as anãs brancas tinha sido observado, com o absurdo que era pensar num corpo que aprisiona até a luz, era bem mais razoável assumir que existia um mecanismo dentro da estrela que impediria a formação de um buraco negro. Talvez a produção de energia da estrela gerasse pressões internas que contrabalanceariam a força da gravidade, que permitisse que estrelas atingisse equilíbrio. Talvez alguma reação desconhecida dissiparia parte da massa antes da estrela atingir a densidade necessária para entrar em colapso gravitacional. Essas eram possibilidades plausíveis e faziam muito mais sentido do que a ideia de buracos negros. Então havia a esperança de que avanços em física nuclear pudessem salvar a estrela desse destino terrível.

 

Evidências teóricas da existência dos buracos negros

As primeiras evidências teóricas em favor da existência dos buracos negros vieram em 1939. Nesse ano, Hans Bethe descobriu o mecanismo de fusão nuclear, enquanto Niels Bohr e John A. Wheeler apresentaram o processo de fissão nuclear ao mundo. Ao mesmo tempo, combinando relatividade geral e termodinâmica, J. Robert Oppenheimer e colaboradores descreveram a contração gravitacional contínua de uma estrela supermassiva, no que futuramente se desenvolveria para o conceito de buracos negros. Com os processos nucleares desvendados e bem entendidos e com a descrição teórica do colapso gravitacional, a ideia do buraco negro se tornou plausível.

Infelizmente, a Segunda Guerra Mundial interrompeu as pesquisas sobre o cosmo por mais de meia década. Avanços nos campos de rádio e computação obtidos nas décadas seguintes, tornaram possíveis a descoberta de objetos astronômicos ainda mais densos que as anãs brancas: os pulsares e os quasares; e ajudaram a entender melhor a evolução do universo e seus constituintes. Essas descobertas foram cruciais para aceitação da existência de buracos negros. Porém, isso tudo aconteceu na década de sessenta.

O nome buraco negro, por exemplo, foi cunhado apenas em 1967, por  John A. Wheeler. Infelizmente, Albert Einstein faleceu em 1955, antes de todas essas novas evidências serem descobertas. Ele nunca acreditou que buracos negros eram reais. Mas sim, ele estava certo sobre a gravidade e essa foto é uma prova disso. Einstein estava certo, mesmo quando não tinha todas as informações disponíveis para acreditar nas estranhas consequências de sua teoria.

 

1 thought on “O que Einstein pensava sobre buracos negros?

Deixe seu comentário

 

 







Comentários

Postagens mais visitadas